quinta-feira, 28 de maio de 2009
terça-feira, 19 de maio de 2009
...minhas bestas quadradas não esqueçais que quem corrige a trampa dos vossos testes sou EU!!! Cabrões, filhos da puta...GRRRRRRRRR !......
Hoje, sentado no restaurante em que costumo almoçar e estando como de costume a aproveitar as garfadas para ir lendo qualquer coisita – fui interrompido por uma berraria que ecoava a partir da televisão.
Assisti pasmado à cena da gravação da aula (!?) de pseudo-educação sexual.
Valham-me os Deuses todos do Olimpo. Fiquei sem saber se me apetecia rir a bandeiras despregadas ou chorar (figura de estilo, evidentemente).
A dita professora deve estar chalada – se calhar sempre o foi e ninguém deu conta ou todos fingiram não dar conta -, mas começo a convencer-me que estamos todos chalados, que o País ensandeceu de vez.
Na próxima vez que for ao bosque orar a Pan vou pedir-lhe que interceda no sentido de o ensino ser entregue aos Jesuítas. E depressinha.
Aproveito para dizer que sou completamente a favor da distribuição de preservativos nas escolas, logo a partir do 1º ciclo e a essa distribuição acrescentaria a distribuição gratuita de livros (sobretudo os clássicos), sugus, pastilhas elásticas, embalagens de pensos higiénicos, batatas fritas, coca-cola e cervejame, vinho do Porto, chocolates Regina, pensos rápidos, aspirinas, bonecas e bonecos insufláveis, a colecção completa dos desenhos animados da Heidi e do Marco, pasteis de Tentúgal e Pastéis de Nata, latas de atum Bom Petisco, licor Beirão, elixir bocal, pasta e escova de dentes, pentes para pentear as melenas e um lote de PROFESSORES DE JEITO, DAQUELES COM VOCAÇÃO MESMO, MESMO!!!!!
Assisti pasmado à cena da gravação da aula (!?) de pseudo-educação sexual.
Valham-me os Deuses todos do Olimpo. Fiquei sem saber se me apetecia rir a bandeiras despregadas ou chorar (figura de estilo, evidentemente).
A dita professora deve estar chalada – se calhar sempre o foi e ninguém deu conta ou todos fingiram não dar conta -, mas começo a convencer-me que estamos todos chalados, que o País ensandeceu de vez.
Na próxima vez que for ao bosque orar a Pan vou pedir-lhe que interceda no sentido de o ensino ser entregue aos Jesuítas. E depressinha.
Aproveito para dizer que sou completamente a favor da distribuição de preservativos nas escolas, logo a partir do 1º ciclo e a essa distribuição acrescentaria a distribuição gratuita de livros (sobretudo os clássicos), sugus, pastilhas elásticas, embalagens de pensos higiénicos, batatas fritas, coca-cola e cervejame, vinho do Porto, chocolates Regina, pensos rápidos, aspirinas, bonecas e bonecos insufláveis, a colecção completa dos desenhos animados da Heidi e do Marco, pasteis de Tentúgal e Pastéis de Nata, latas de atum Bom Petisco, licor Beirão, elixir bocal, pasta e escova de dentes, pentes para pentear as melenas e um lote de PROFESSORES DE JEITO, DAQUELES COM VOCAÇÃO MESMO, MESMO!!!!!
quinta-feira, 14 de maio de 2009
...prosa de platina...
“Descobri que era europeia”
Correia, Natália, Editorial Notícias, Maio 2002
Em 1949, em pleno "marcarthismo", a genial Natália Correia viajou pelos Estados Unidos da América. Acompanhemo-la e percebamos porque razão descobriu que era europeia. Uma delícia que sabe muito bem em antevéspera de eleições europeias.
Para aguçar a v. curiosidade:
"Objectiva e utópica, intransigente e tolerante, aventureira, calculista, arrebatada e grave, magnânima e egoísta, franca e enigmática, tudo de bom e de mau, de elevado e de mesquinho, nela existe em potencial, como num barro tosco a que o cinzel dos séculos ainda não deu forma.."
segunda-feira, 11 de maio de 2009
...breve nota sobre o suicídio...
Eu não acredito em tentativas de suicídio. Acredito no suicídio. E acredito no suicídio como um acto de liberdade à disposição.
Tendo já reflectido bastante sobre a matéria, cheguei à conclusão que há uma ou duas situações que me poderiam facilmente levar-me a esse acto – a cegueira precoce, a incapacidade motora agravada ou o sentir-me responsável por dano gravíssimo sofrido por quem gosto.
Quanto às outras razões mais normais, como desgosto de amor, falências e outros casos, acho quase impossível das ditas enquanto motivos do meu ocaso deliberado. Sou demasiado teimoso-optimista para isso.
O único suicídio que me choca verdadeiramente é o suicídio adolescente. Choca-me porque é normalmente fruto da especificidade dramática dessa fase da vida, em que os problemas e as desilusões podem assumir proporções desmedidas, aliás como quase tudo nessa idade.
Os outros nem por isso.
Estou aliás convencido que, por regra, quem se mata não quer morrer. Apenas não quer viver a vida que tem. Ao suicidar-se não procura um ponto final mas sim uma inconfessada mudança de parágrafo.
Se um dia me suicidar – o que espero sinceramente não fazer – será de forma discreta, “clean”, de forma a dar pouco trabalho a quem cá fica…de preferência nenhum.
Sou em relação a essa matéria – e também em relação a muitas outras – muitíssimo romano. Para quem é livre não há becos sem saída nem penas longas impostas pelas agruras ou pelos outros. Para quem é livre há a escolha. Aceitá-las ou partir. Nem que seja para lado nenhum mas isso é matéria exclusivamente reservada para quem vai.
Tendo já reflectido bastante sobre a matéria, cheguei à conclusão que há uma ou duas situações que me poderiam facilmente levar-me a esse acto – a cegueira precoce, a incapacidade motora agravada ou o sentir-me responsável por dano gravíssimo sofrido por quem gosto.
Quanto às outras razões mais normais, como desgosto de amor, falências e outros casos, acho quase impossível das ditas enquanto motivos do meu ocaso deliberado. Sou demasiado teimoso-optimista para isso.
O único suicídio que me choca verdadeiramente é o suicídio adolescente. Choca-me porque é normalmente fruto da especificidade dramática dessa fase da vida, em que os problemas e as desilusões podem assumir proporções desmedidas, aliás como quase tudo nessa idade.
Os outros nem por isso.
Estou aliás convencido que, por regra, quem se mata não quer morrer. Apenas não quer viver a vida que tem. Ao suicidar-se não procura um ponto final mas sim uma inconfessada mudança de parágrafo.
Se um dia me suicidar – o que espero sinceramente não fazer – será de forma discreta, “clean”, de forma a dar pouco trabalho a quem cá fica…de preferência nenhum.
Sou em relação a essa matéria – e também em relação a muitas outras – muitíssimo romano. Para quem é livre não há becos sem saída nem penas longas impostas pelas agruras ou pelos outros. Para quem é livre há a escolha. Aceitá-las ou partir. Nem que seja para lado nenhum mas isso é matéria exclusivamente reservada para quem vai.
domingo, 10 de maio de 2009
...setúbal está a arder...não tarda arde o País todo...
Perante os acontecimentos da Bela Vista há uma exigência a fazer e uma reflexão que se impõe. A exigência é que as forças da ordem, com a colaboração das autoridades judiciais, reponha com a urgência possível e usando os meios adequados a legalidade democrática. A reflexão relaciona-se com os efeitos corrosivos, crescentes, da crise económica e claramente social em que vivemos.
O queimar carros e demais destruição de património, público e privado, a agressão a polícias, o colocar populações inteiras em estado de sítio e outras malfeitorias não são resposta tolerável a nenhuma angústia social, mas não deixam de ser um sintoma muito claro que é necessário fazer mais e se calhar fazer muito diferente.
A sociedade não pode meter para debaixo do tapete, ou fingir que não vê, estes fenómenos, nem sequer pode – ou deve – partir do princípio que são problemas específicos de bairros sociais. Não são. São problemas específicos de todo o País e são problemas que se podem alastrar a grande velocidade.
Para além de uma reforma legislativa urgente, que endureça penas e agilize o funcionamento dos Tribunais – necessidade cada vez mais absoluta – é necessário adoptar novos mecanismos de solidariedade social, que assentem num princípio simples: quem mais tem, deve partilhar muito mais. Esta obrigatoriedade da partilha não é apenas responsabilidade do Estado ou dos Cidadãos. É também responsabilidade de instituições como as empresas, sobretudo aquelas que continuam a ter lucros fabulosos.
Parte desses lucros devem ser canalizados, e depressa, para as franjas mais debilitadas da sociedade. Refiro-me a empresas como a EDP e a GALP cujos os lucros são de tal maneira grandes que raiam a obscenidade tendo em conta os preços que praticam aos consumidores. Mas também a Banca, as Seguradoras e as Farmacêuticas devem contribuir – voluntariamente ou por imperativo legal.
Muito mais importante do que o “regular funcionamento do mercado” (que como se tem comprovado de regular pouco tem) é o “regular funcionamento da sociedade”.
O queimar carros e demais destruição de património, público e privado, a agressão a polícias, o colocar populações inteiras em estado de sítio e outras malfeitorias não são resposta tolerável a nenhuma angústia social, mas não deixam de ser um sintoma muito claro que é necessário fazer mais e se calhar fazer muito diferente.
A sociedade não pode meter para debaixo do tapete, ou fingir que não vê, estes fenómenos, nem sequer pode – ou deve – partir do princípio que são problemas específicos de bairros sociais. Não são. São problemas específicos de todo o País e são problemas que se podem alastrar a grande velocidade.
Para além de uma reforma legislativa urgente, que endureça penas e agilize o funcionamento dos Tribunais – necessidade cada vez mais absoluta – é necessário adoptar novos mecanismos de solidariedade social, que assentem num princípio simples: quem mais tem, deve partilhar muito mais. Esta obrigatoriedade da partilha não é apenas responsabilidade do Estado ou dos Cidadãos. É também responsabilidade de instituições como as empresas, sobretudo aquelas que continuam a ter lucros fabulosos.
Parte desses lucros devem ser canalizados, e depressa, para as franjas mais debilitadas da sociedade. Refiro-me a empresas como a EDP e a GALP cujos os lucros são de tal maneira grandes que raiam a obscenidade tendo em conta os preços que praticam aos consumidores. Mas também a Banca, as Seguradoras e as Farmacêuticas devem contribuir – voluntariamente ou por imperativo legal.
Muito mais importante do que o “regular funcionamento do mercado” (que como se tem comprovado de regular pouco tem) é o “regular funcionamento da sociedade”.
domingo, 3 de maio de 2009
...quando o porco torce o rabo...
Na província de Alberta
Porcos no Canadá terão sido infectados com o vírus A H1N1 pelo PROPRIETÁRIO
(03.05.2009 - 12h38 PÚBLICO)
A Organização Mundial de Saúde Suína já recomendou a todas as pocilgas que coloquem os homens em quarentena.Ao mesmo tempo o Secretário Geral da ONUS – Organização das Nações Unidas Suínas – protestou veementemente junto do Secretário Geral da ONU para que, de uma vez, por todas se acabe com a injusta denominação de “Gripe Suína” e se adopte a mais correcta “Gripe Humana”. A ONSU afirma que se tal não acontecer será decretado um boicote à salsicha, ao bacon e ao presunto.O Conselho de Segurança da ONU vai reunir de emergência para analisar o problema.
sábado, 2 de maio de 2009
...mãe....................
Continuas sempre por cá. Tu que me deste o único colo com sentido e consentido. Tu que me imaginaste sempre bom. Continuas por cá. Continuas por cá porque fazes falta. Fazes falta, sobretudo, nos dias bons. Não, não é estranho. Os dias bons contigo seriam ainda melhores. E é por isso que fazes falta. Uma falta que não pode ser colmatada. Uma falta que provoca uma dor terna. Uma dor que, ao contrário das outras, apazigua, porque a lembrança de ti serena e faz sorrir.
Trarei comigo sempre o teu cheiro a alfazema e a ele associado o aroma do café com leite e torradas e dos biscoitos acabados de fazer. E também o cheiro a linhaça do óleo das tintas e a imagem extravagante das tuas batas exóticas.Continuas sempre por cá.
Trarei comigo sempre o teu cheiro a alfazema e a ele associado o aroma do café com leite e torradas e dos biscoitos acabados de fazer. E também o cheiro a linhaça do óleo das tintas e a imagem extravagante das tuas batas exóticas.Continuas sempre por cá.
A ti devo o que em mim é consistente.
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