quarta-feira, 2 de setembro de 2009

…aos muito estimados(as) leitores e leitoras,…

O Pulsardaqui vai encerrar. Ressurgirá diferente, com outro nome e uma distinta forma de estar na blogosfera, quando e se me apetecer.
O Pulsar esgotou-se. Não pulsa mais.
Em seu nome…obrigado.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

...see and listen...

...um bom amigo meu a cantar...



O Ervin é um amigo meu chileno...aqui canta com o seu filho no violoncelo.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

...nem todos somos einstein...


Naquela larga língua de areia,
ladeada por milho verde e mar de verdade,
guardada pelo velho forte,
bem mais novo que o céu azul que a cobre,
olhando num perto que parece longe,
o monte de amor, dor e morte,
em que se vislumbra um farol, que em bicos de pés,
espreita por cima das árvores para lá do horizonte,
num acertado, inequívoco e claro testemunho
de que o querer ver se conjuga com sofrer,
nessa praia que é de todos,
sinto um espaço meu de quase toda a minha vida,
e que bom seria que um dia,
no contra-ponto do primeiro
fosse de toda ela por inteiro.


Há locais que apesar de públicos ganham foros de propriedade na memória mais profunda das almas.
São aqueles sítios em que por uma qualquer razão nos enchemos de alegria e de tristeza por uma outra qualquer.
São espaços-âncora da nossa intima humanidade. Espaços que sem o saberem contribuíram para a solidez dos nossos alicerces, as escoras mais sólidas da casa que somos.
Nas areias referidas em epígrafe, “malatando-me”, eu fui verdadeiramente feliz, embora mal o soubesse nas respectivas ocasiões.
É curiosa a relação entre o espaço, o tempo e o sentir... e nem todos somos Einstein.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

...do ouro e do chumbo...

Nestes dias de sol de ouro não faz mal nenhum, como se fosse um beliscão dado por nós a nós mesmos, lembrarmos o plúmbeo da tristeza.
A tristeza provocada pela perda, a tristeza provocada pelas ilusões perdidas, a tristeza provocada pelos amores impossíveis, a tristeza provocada pelos enganos, nossos e aqueles para os quais nos arrastaram, a tristeza das feridas que apesar de fecharem deixam, para sempre, cicatrizes.
Há pessoas tristes e por o serem convivem, pelo hábito, melhor com a tristeza. No entanto, aqueles que não são tristes, quando a vida os leva a serem submergidos pela densa vaga da tristeza, ficam mil vezes mais infelizes por causa da tristeza em si mesma – e pelas suas causas – e também por não saberem viver com tristeza.
São como náufragos de si mesmo, perdidos no labirinto do não saber o que fazer, aterrorizados pela perspectiva de que mesmo que a tristeza se desvaneça não terem nem alento nem alma para por isso esperarem ou de deixarem de saber ser porque o triste que foram matou quem eram.
Por isso, perante a pujança do ouro não olvidemos o peso do chumbo.

domingo, 16 de agosto de 2009

terça-feira, 11 de agosto de 2009