sexta-feira, 31 de julho de 2009

segunda-feira, 27 de julho de 2009

...duas coisas boas...


Duas coisas boas: pão de ló de Margaride e chocolate artesanal Comes…

terça-feira, 21 de julho de 2009

quarta-feira, 15 de julho de 2009

AJUDEM ESTA MENINA

Há uma menina que precisa de ajuda.
Ver AQUI.
À Vossa consideração.

...trabalho de férias da rapariga...

Sempre me preocupei que a minha filha lesse. Foi, graças aos Deuses, uma luta fácil já que ela gosta muito de ler.
No entanto, a fazer 19 anos, perdida nas fotocópias e manuais da faculdade, percebi que apesar de continuar a ler não lia “livros a sério” há uns tempos.
Nesse sentido marquei-lhe como “trabalho de férias” a leitura de dez obras:

“O Adeus às armas”, HEMINGWAY, Ernest;
“O Poder e a Glória”, GREEN, Graham;
“A Leste do Paraíso”, STEINBECK, John;
“O Delfim” PIRES, José Cardoso;
“Manhattan Transfer”, PASSOS, John Dos;
“Andam Faunos pelos Bosques”, RIBEIRO, Aquilino;
“O Som e a Fúria”, FAULKNER, William;
“A Festa do Chibo”, LLOSA, Mário Vargas;
“A Mancha Humana”, ROTH, Philip;
“O Vice-Cônsul”, DURAS, Marguerite.

Podiam ser outras, mas se a “coisa” correr bem…outros dez se seguirão.
Aos pais que lêem este blog recomendo que façam como eu: ponham os vossos filhos a ler bons livros. Aposto que se vão surpreender positivamente.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

...uma inesperada conclusão...

Dvorak - Songs My Mother Taught Me


A propósito do tema musical acima referido que hoje, por mero acaso escutei, dei por mim a pensar nas “cantigas” que a minha mãe me ensinou e cheguei à conclusão que não me ensinou nenhuma embora me “obrigasse” muitas vezes a cantar só para ter o prazer de se desmanchar a rir ao ouvir a minha voz capaz de quebrar um serviço completo da Vista Alegre.
Realmente, a minha mãe, não me ensinou nem cantigas nem música.
Mas ensinou-me muitas outras coisas a começar pelo valor do humor e da importância de uma gargalhada.
Também me ensinou a ler e literalmente obrigou-me a gostar de ler.
Abriu-me a porta para o mundo do belo. O belo de um quadro, de um jardim selvagem, de uma maré viva.
Deixou-me ser Robin Hood e Lawrence da Arábia, compreendeu as minhas fúrias de criança e ensinou-me que um homem só vale por aquilo que é, nem mais nem menos.
Foi com a minha mãe que descobri o valor da honra e que o medo só é vergonha se não for combatido e superado.
Com a minha mãe aprendi que um colo e uma carícia vale muito mais do que qualquer tratado de educação.
Foi ela, também, que fez de mim um eterno aprendiz, ou seja, ter o gosto pelo aprender e apreender sempre e o prazer enorme de andar a matutar numa ideia ou num facto que não se percebe logo e – por isso mesmo – é um desafio irresistível para as células cinzentas.
Foi a minha mãe que formatou como ela, um desarrumado caótico que no entanto nunca perdeu uma coisa, um papel, um rabisco.
Foi a minha mãe que me ensinou o que deve ser ensinado a uma filha ou um filho e tudo o quanto ensinei à minha filha, fi-lo respeitando, instintivamente, essa “paleta”. E nisso coube a base, o fuste e o capitel e também uma Mona Lisa e o amor pelas viagens, pelo dobrar dos cabos – os de fora e os de dentro.

Apesar de tudo isso concluo que, lamentavelmente, a minha mãe não me ensinou qualquer canção. Com isso salvou-se muito copo de cristal.

domingo, 12 de julho de 2009

...doze de julho...


Mais um ano que passou e nada se desvaneceu.

quinta-feira, 2 de julho de 2009