BAZA!!!!
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
sábado, 15 de novembro de 2008
...vinte anos da declaração de independência da Palestina...
“Palestine, the land of the three monotheistic faiths, is where the Palestinian Arab people was born, on which it grew, developed and excelled. The Palestinian people was never separated from or diminished in its integral bonds with Palestine. Thus the Palestinian Arab people ensured for itself an everlasting union between itself, its land and its history Resolute throughout that history, the Palestinian Arab people forged its national identity, rising even to imagined levels in its defense, as invasion, the design of others, and the appeal special to Palestine’s ancient and luminous place on that eminence where powers and civilisations are joined ... All this intervened thereby to deprive the people of its political independence. Yet the undying connection between Palestine and its people secured for the land its character, and for the people its national genius.
Nourished by an unfolding series of civilisations and cultures, inspired by a heritage rich in variety and kind, the Palestinian Arab people added to its stature by consolidating a union between itself and its patrimonial Land. The call went out from Temple, Church and Mosque that to praise the Creator, to celebrate compassion and peace was indeed the message of Palestine. And in generation after generation, the Palestinian Arab people gave of itself unsparingly in the valiant battle for liberation and homeland. For what has been the unbroken chain of our people’s rebellions but the heroic embodiment of our will for national independence? And so the people was sustained in the struggle to stay and lo prevail…”
Nourished by an unfolding series of civilisations and cultures, inspired by a heritage rich in variety and kind, the Palestinian Arab people added to its stature by consolidating a union between itself and its patrimonial Land. The call went out from Temple, Church and Mosque that to praise the Creator, to celebrate compassion and peace was indeed the message of Palestine. And in generation after generation, the Palestinian Arab people gave of itself unsparingly in the valiant battle for liberation and homeland. For what has been the unbroken chain of our people’s rebellions but the heroic embodiment of our will for national independence? And so the people was sustained in the struggle to stay and lo prevail…”
terça-feira, 11 de novembro de 2008
...professorecos e sindicalo-comunas....
A forma como a Ministra da Educação foi hoje recebida numa escola – ovos arremessados por um “bando” de alunos – é inqualificável.
Indicia uma clara covardia de alguns professores que não se coíbem de manipular de forma reprovável os seus próprios alunos para fazerem aquilo que eles gostariam de fazer mas não têm coragem.
Protestar faz parte das regras do jogo democrático. A manipulação de crianças e actos de vandalismo não fazem.
Faz-me lembrar os idos dos finais dos anos 70 quando a Avenida dos Aliados era palco de manifestações e pugilato. O PC progredia ao longo da avenida sempre atrás de miúdos arregimentados na Ribeira que arremessavam pedras.
O sindicalismo dos professores está absolutamente ao serviço do PCP, capitaneado pelo Senhor Nogueira que apesar de professor há um quarto de século não põe os pés numa escola para exercer a sua profissão. Se calhar ainda bem.
É bom que Manuel Alegre perceba exactamente o que está em causa e que os demais partidos à direita do PS percebam exactamente o que se está a passar.
Os pais desses alunos – e de muitos mais pelo Pais fora – não devem permitir que os seus filhos sejam manipulados por covardes e irresponsáveis.
Indicia uma clara covardia de alguns professores que não se coíbem de manipular de forma reprovável os seus próprios alunos para fazerem aquilo que eles gostariam de fazer mas não têm coragem.
Protestar faz parte das regras do jogo democrático. A manipulação de crianças e actos de vandalismo não fazem.
Faz-me lembrar os idos dos finais dos anos 70 quando a Avenida dos Aliados era palco de manifestações e pugilato. O PC progredia ao longo da avenida sempre atrás de miúdos arregimentados na Ribeira que arremessavam pedras.
O sindicalismo dos professores está absolutamente ao serviço do PCP, capitaneado pelo Senhor Nogueira que apesar de professor há um quarto de século não põe os pés numa escola para exercer a sua profissão. Se calhar ainda bem.
É bom que Manuel Alegre perceba exactamente o que está em causa e que os demais partidos à direita do PS percebam exactamente o que se está a passar.
Os pais desses alunos – e de muitos mais pelo Pais fora – não devem permitir que os seus filhos sejam manipulados por covardes e irresponsáveis.
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
...álvaro barreirinhas cunhal..
Os olhos são bem o espelho da alma…
Lembrar – por lembrança DAQUI – Álvaro Cunhal que faria hoje 95 anos.
Fiz-me profundamente anti marxista-leninista, mas tal facto não me impede de homenagear a grandeza quando a reconheço. Cunhal foi um gigante num mundo de anões.
Até sempre "Camarada".
sábado, 8 de novembro de 2008
terça-feira, 4 de novembro de 2008
...branco ou negro mais ou menos?....
Será melhor um branco desacertado ou um negro certinho (é tão certinho que nem é negro negro nem descende de escravos) e "tão tão politicamente correcto"?
Contra ventos e marés tenho a impressão que o branco desacertado era capaz de ser melhor...veremos...
domingo, 2 de novembro de 2008
...do capitalismo neo-liberal, da agricultura e de Portugal...
Já todos percebemos que os feitos do descalabro causados pelo capitalismo neo-liberal não são sentidos apenas sentidos no universo financeiro mas também, e muito especialmente ao nível da economia.
Esses efeitos económicos são uma catástrofe para os três sectores: terciário, secundário e primário.
Se em relação ao terciário e secundário o alarme – justo – já é geral, muito poucos são aqueles que se têm preocupado com o primário, muito particularmente com o sub-sector das pescas e da agricultura.
Por todo o planeta, motivado pela lógica do capitalismo neo-liberal, em que o investimento nos mercados exigia lucros quase imediatos, obrigou à concentração da propriedade e ao domínio da mesma por grandes grupos multinacionais. Da Ásia à América Latina e da Europa à África, a pequena propriedade deu lugar aos hectares e hectares pertencentes a bem poucos e à prática de uma agricultura intensiva e extremamente mecanizada o que fez com que os milhões de antigos proprietários nem sequer tivessem tido a possibilidade de se tornarem trabalhadores nos seus antigos terrenos.
Essa realidade trouxe, além de muitos outros, um efeito de monoculturação em áreas vastíssimas com recurso à química, prejudicando severamente o ambiente e destruindo a biodiversidade ao serviço da alimentação dos povos.
Portugal, que graças à PAC, deixou de pescar o peixe que come e de semear o pão que come, desperdiçando recursos, desequilibrando muitas economias familiares, alterando a paisagem, que de claramente agrícola passou a bosque, está hoje numa situação extremamente difícil, que acrescentando os problemas do desemprego que assolam o terciário e o secundário, se torna dramática.
É altura do governo olhar para a terra com outros olhos e transformá-la num instrumento de fixação de populações no interior e de riqueza familiar.
Não será um processo fácil, já que a presença na União Europeia implica uma margem de manobra própria muito exígua, mas há sempre possibilidade de fazer alguma coisa, como por exemplo obrigar os circuitos de distribuição internos a praticarem taxas obrigatórias de produtos nacionais e estender essa obrigatoriedade a uma gama alargada de produtos agrícolas desde os cereais aos fruto-hortículas, tendo em conta as reais possibilidades de produção em Portugal. Outra medida seria a desoneração quase total, do ponto de vista fiscal, da pequena propriedade e das suas respectivas produções.
Temos que mudar o paradigma em que vivemos e o re-olhar da agricultura é uma necessidade.
Esses efeitos económicos são uma catástrofe para os três sectores: terciário, secundário e primário.
Se em relação ao terciário e secundário o alarme – justo – já é geral, muito poucos são aqueles que se têm preocupado com o primário, muito particularmente com o sub-sector das pescas e da agricultura.
Por todo o planeta, motivado pela lógica do capitalismo neo-liberal, em que o investimento nos mercados exigia lucros quase imediatos, obrigou à concentração da propriedade e ao domínio da mesma por grandes grupos multinacionais. Da Ásia à América Latina e da Europa à África, a pequena propriedade deu lugar aos hectares e hectares pertencentes a bem poucos e à prática de uma agricultura intensiva e extremamente mecanizada o que fez com que os milhões de antigos proprietários nem sequer tivessem tido a possibilidade de se tornarem trabalhadores nos seus antigos terrenos.
Essa realidade trouxe, além de muitos outros, um efeito de monoculturação em áreas vastíssimas com recurso à química, prejudicando severamente o ambiente e destruindo a biodiversidade ao serviço da alimentação dos povos.
Portugal, que graças à PAC, deixou de pescar o peixe que come e de semear o pão que come, desperdiçando recursos, desequilibrando muitas economias familiares, alterando a paisagem, que de claramente agrícola passou a bosque, está hoje numa situação extremamente difícil, que acrescentando os problemas do desemprego que assolam o terciário e o secundário, se torna dramática.
É altura do governo olhar para a terra com outros olhos e transformá-la num instrumento de fixação de populações no interior e de riqueza familiar.
Não será um processo fácil, já que a presença na União Europeia implica uma margem de manobra própria muito exígua, mas há sempre possibilidade de fazer alguma coisa, como por exemplo obrigar os circuitos de distribuição internos a praticarem taxas obrigatórias de produtos nacionais e estender essa obrigatoriedade a uma gama alargada de produtos agrícolas desde os cereais aos fruto-hortículas, tendo em conta as reais possibilidades de produção em Portugal. Outra medida seria a desoneração quase total, do ponto de vista fiscal, da pequena propriedade e das suas respectivas produções.
Temos que mudar o paradigma em que vivemos e o re-olhar da agricultura é uma necessidade.
sábado, 1 de novembro de 2008
...hoje, dia em que todos os mortos são santos...
É evidentemente latina a tradição de pegar no Dia dos Fiéis Defuntos e encaixá-lo no Dia de todos os Santos. Eu acho bem. Passam a ser todos santos…os defuntos, tivessem sido fiéis ou nem por isso.
Hoje peguei na minha filha e fui ao cemitério onde repousam alguns dos meus mortos mais chegados e encontrei parentes vivos.
Esses mortos que lá estão e que ocupam o jazigo da família são todos da minha linhagem directa maternal. A minha mãe, uma tia, a minha avó materna, o meu avô materno e uma segunda prima.
Dei por mim a pensar – o que nos vai no pensamento em tais sítios e ocasiões – que era uma espécie de casa de mulheres, tirando, é claro, o meu avô. No entanto como ele próprio só teve filhas (4) poderei dizer que se encontra no seu ambiente natural.
Esse jazigo, atendendo a quem o ocupa, deve ser um espaço bem alegre e em certos dias até hilariante.
O meu avô, apesar de rígido e muito severo, era capaz das mais extraordinárias pieguices. A minha avó era sábia, uma verdadeira senhora de sua casa, de resposta pronta e humor cortante. A minha tia, a irmã mais velha da minha mãe, foi uma intelectual, dada a livros, dada a peripécias cheias de graça e apaixonada pelo cinema, paixão que facilmente consumava, já que o meu defunto e senhor avô também tinha um cinema. A segunda prima – sobrinha do meu avô - conseguiu ser comunista numa família de católicos, conseguindo até que o meu avô pagasse o funeral ao marido apesar do dito não ter tido qualquer cerimónia religiosa e levasse no caixão a bandeira do PC. Ainda me lembro do ar pungido do meu avô ao saber que tinha que pagar o velório do “comuna”.
A minha mãe…bem a minha mãe foi uma força da natureza, uma boa personificação da criatividade e das paixões ilimitadas, paixões essas que acrescentava com uma imensa afectividade e com uma capacidade de arrancar uma gargalhada ao mais sisudo.
Portanto esse jazigo deve tudo menos um espaço de circunspecção. Além do mais deve-se comer muitíssimo bem. Comer bem quanto à forma, conteúdo e circunstância.
Apesar da saudade não consigo ficar triste e depois de partidos os parentes ainda me ri com a minha filha – que é, também, uma mulher daquela linhagem – em relação a coisas que ambos sabemos e outras que aproveitei a ocasião para lhe contar.
Espero sinceramente que um dia em que eu for um dos visitados a minha filha se sinta como eu me senti hoje enquanto visitava quem visitei: gratidão, uma estranha alegria e um sereno orgulho na cepa em que rebentei.
Hoje peguei na minha filha e fui ao cemitério onde repousam alguns dos meus mortos mais chegados e encontrei parentes vivos.
Esses mortos que lá estão e que ocupam o jazigo da família são todos da minha linhagem directa maternal. A minha mãe, uma tia, a minha avó materna, o meu avô materno e uma segunda prima.
Dei por mim a pensar – o que nos vai no pensamento em tais sítios e ocasiões – que era uma espécie de casa de mulheres, tirando, é claro, o meu avô. No entanto como ele próprio só teve filhas (4) poderei dizer que se encontra no seu ambiente natural.
Esse jazigo, atendendo a quem o ocupa, deve ser um espaço bem alegre e em certos dias até hilariante.
O meu avô, apesar de rígido e muito severo, era capaz das mais extraordinárias pieguices. A minha avó era sábia, uma verdadeira senhora de sua casa, de resposta pronta e humor cortante. A minha tia, a irmã mais velha da minha mãe, foi uma intelectual, dada a livros, dada a peripécias cheias de graça e apaixonada pelo cinema, paixão que facilmente consumava, já que o meu defunto e senhor avô também tinha um cinema. A segunda prima – sobrinha do meu avô - conseguiu ser comunista numa família de católicos, conseguindo até que o meu avô pagasse o funeral ao marido apesar do dito não ter tido qualquer cerimónia religiosa e levasse no caixão a bandeira do PC. Ainda me lembro do ar pungido do meu avô ao saber que tinha que pagar o velório do “comuna”.
A minha mãe…bem a minha mãe foi uma força da natureza, uma boa personificação da criatividade e das paixões ilimitadas, paixões essas que acrescentava com uma imensa afectividade e com uma capacidade de arrancar uma gargalhada ao mais sisudo.
Portanto esse jazigo deve tudo menos um espaço de circunspecção. Além do mais deve-se comer muitíssimo bem. Comer bem quanto à forma, conteúdo e circunstância.
Apesar da saudade não consigo ficar triste e depois de partidos os parentes ainda me ri com a minha filha – que é, também, uma mulher daquela linhagem – em relação a coisas que ambos sabemos e outras que aproveitei a ocasião para lhe contar.
Espero sinceramente que um dia em que eu for um dos visitados a minha filha se sinta como eu me senti hoje enquanto visitava quem visitei: gratidão, uma estranha alegria e um sereno orgulho na cepa em que rebentei.
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