Acabei de ver num dos canais televisivos uma “peça” em que se afirmava que cerca de 30% dos portugueses terá “sangue” judeu, sefardita para ser mais preciso, conclusão obtida através de um estudo genético. E depois?Nós, os portugueses de gema, somos um verdadeiro caldinho. Temos sangue celta, fenício, grego, romano, árabe, negro, asiático e índio - além de outros de proveniência desconhecida e provavelmente muito pouco recomendável.
Tudo bem misturadinho, deu esta espécie de homo sapiens sapiens mediterrânico caucasiano muito estranha.
Na dita peça o que mais me incomodou foi a afirmação de um burocrata israelita, a propósito dessa partilha de ADN, que o Estado de Israel tem muito interesse em estreitar “relações” com os Portugueses. Pois, para mim que sou Português, seria muito mais interessante poder estreitar relações com judeus israelitas e com árabes palestinianos, enquadrados pelos respectivos estados, mas infelizmente isso não é possível: ainda não há um Estado Palestiniano.
Pessoalmente acho uma enorme treta essa coisa do “sangue judeu”, que alguns judeus tanto gostam de apregoar. Parece-me sempre que já se esqueceram de um traste que lhes fez a vida num inferno por causa do “sangue ariano”.
É como a conversa do “Povo Eleito”. Esse arrazoado judaico soa-me sempre a racismo, e se vem acompanhado por aquele chapelinho ridículo e aquelas barbas de péssimo aspecto, é algo verdadeiramente assustador.
Por analogia, a palermice do “Povo Eleito” faz-me lembrar o cómico do Bush mais os Evangélicos e Cristãos Renascidos, e a Guerra Santa contra o Eixo do Mal, acrescido da teoria criacionista reintroduzida em muitos dos estabelecimentos de ensino nos “States”. Uma tragicomédia.
Sangues disto e daquilo, Povos e Terras Prometidas são, muito provavelmente, as balelas que mais mortes inocentes têm provocado ao longo da História.
Por isso “metam” os estudos de ADN num certo sítio que eu cá sei e tratem mas é de serem felizes, e façam o favor de me deixarem em paz com o meu sangue que é uma espécie de albergue espanhol linfático.
Tudo bem misturadinho, deu esta espécie de homo sapiens sapiens mediterrânico caucasiano muito estranha.
Na dita peça o que mais me incomodou foi a afirmação de um burocrata israelita, a propósito dessa partilha de ADN, que o Estado de Israel tem muito interesse em estreitar “relações” com os Portugueses. Pois, para mim que sou Português, seria muito mais interessante poder estreitar relações com judeus israelitas e com árabes palestinianos, enquadrados pelos respectivos estados, mas infelizmente isso não é possível: ainda não há um Estado Palestiniano.
Pessoalmente acho uma enorme treta essa coisa do “sangue judeu”, que alguns judeus tanto gostam de apregoar. Parece-me sempre que já se esqueceram de um traste que lhes fez a vida num inferno por causa do “sangue ariano”.
É como a conversa do “Povo Eleito”. Esse arrazoado judaico soa-me sempre a racismo, e se vem acompanhado por aquele chapelinho ridículo e aquelas barbas de péssimo aspecto, é algo verdadeiramente assustador.
Por analogia, a palermice do “Povo Eleito” faz-me lembrar o cómico do Bush mais os Evangélicos e Cristãos Renascidos, e a Guerra Santa contra o Eixo do Mal, acrescido da teoria criacionista reintroduzida em muitos dos estabelecimentos de ensino nos “States”. Uma tragicomédia.
Sangues disto e daquilo, Povos e Terras Prometidas são, muito provavelmente, as balelas que mais mortes inocentes têm provocado ao longo da História.
Por isso “metam” os estudos de ADN num certo sítio que eu cá sei e tratem mas é de serem felizes, e façam o favor de me deixarem em paz com o meu sangue que é uma espécie de albergue espanhol linfático.
1 comentário:
Parabéns por este escrito que eu gostaria de subscrever quase na totalidade. Só faltaria acrescentar que essa história do caucasiano é também uma treta do mesmo teor, inventada no século XIX e que também deu ao do bigodinho, pretexto para a sua luta do puro "sangue". Tudo isso são parvoíces como muito bem dizes. Mas, em boa parte, devem-se aos estudos do ADN o desmentir de todas as teorias racistas. Embora haja racistas que querem (sempre quererão) agarrar alguns aspectos desses estudos para basear outras teorias racistas. Como nos livraremos deles? Acho que escritos como os teus (embora eu não concorde com todos) podem ajudar muito. Bj
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