“O falhanço da regulação radica na crença mágica da Administração Bush de que os mercados com a sua mão invisível, funcionam melhor quando são deixados em paz para se auto-regularem e auto-corrigirem. O país está a pagar o preço dessa ilusão…”
Editorial do New York Times
Esta é a mais clara denuncia do falhanço do capitalismo neo-liberal, efectuada por um dos mais poderosos porta-voz dos EUA: o NYT.
O problema é que falar em “mercados com a sua mão invisível” é iludir a questão principal que assenta na existência dos capitalistas especuladores que na penumbra das administrações das multinacionais que controlam, transformam as pessoas unidades de consumo e de produção e as instituições democráticas em verbos de encher.
A propriedade privada e a geração de riqueza são bens extraordinariamente positivos, desde que regulados e com mecanismos eficazes que assegurem a sua correcta distribuição.
O capitalismo neo-liberal, que tem o seu anverso igualmente negativo no marxismo-leninismo e no maoismo, é uma doutrina económica e POLÍTICA cuja praxis, muito especialmente após o desaparecimento da União Soviética, tem provocado demasiados danos ao Mundo e à Humanidade.
O fenómeno não é apenas específico das sociedades do Primeiro Mundo e nem sequer é apenas um bastão usado pelas ditas democracias ocidentais, já que é uma realidade hoje quer na União Indiana quer na República Popular da China, que a propósito da tese de “um regime, dois sistemas”, tenta corrigir a miséria provocada pelo maoismo com a introdução – no plano económico – das práticas capitalistas neo-liberais, o que é um paradoxo estranho mas real, com efeitos ainda mais demolidores porque no seu seio a consciência cívica é nula, e não é por acaso que a China está num crescendo de delapidação de recursos energéticos e ambientais e fenómenos como o do “leite envenenado” – que resulta da concorrência desenfreada, da adulteração de produtos para redução de custos de produção e da inexistência de qualquer regulação e controle – começam a ser frequentes.
A crença nos méritos do capitalismo neo-liberal é uma espécie de fé que cativa e iluda muitos incautos e resulta do aproveitamento sabiamente conduzido do real conhecimento da História e da própria natureza humana por parte da grande maioria da Humanidade.
Editorial do New York Times
Esta é a mais clara denuncia do falhanço do capitalismo neo-liberal, efectuada por um dos mais poderosos porta-voz dos EUA: o NYT.
O problema é que falar em “mercados com a sua mão invisível” é iludir a questão principal que assenta na existência dos capitalistas especuladores que na penumbra das administrações das multinacionais que controlam, transformam as pessoas unidades de consumo e de produção e as instituições democráticas em verbos de encher.
A propriedade privada e a geração de riqueza são bens extraordinariamente positivos, desde que regulados e com mecanismos eficazes que assegurem a sua correcta distribuição.
O capitalismo neo-liberal, que tem o seu anverso igualmente negativo no marxismo-leninismo e no maoismo, é uma doutrina económica e POLÍTICA cuja praxis, muito especialmente após o desaparecimento da União Soviética, tem provocado demasiados danos ao Mundo e à Humanidade.
O fenómeno não é apenas específico das sociedades do Primeiro Mundo e nem sequer é apenas um bastão usado pelas ditas democracias ocidentais, já que é uma realidade hoje quer na União Indiana quer na República Popular da China, que a propósito da tese de “um regime, dois sistemas”, tenta corrigir a miséria provocada pelo maoismo com a introdução – no plano económico – das práticas capitalistas neo-liberais, o que é um paradoxo estranho mas real, com efeitos ainda mais demolidores porque no seu seio a consciência cívica é nula, e não é por acaso que a China está num crescendo de delapidação de recursos energéticos e ambientais e fenómenos como o do “leite envenenado” – que resulta da concorrência desenfreada, da adulteração de produtos para redução de custos de produção e da inexistência de qualquer regulação e controle – começam a ser frequentes.
A crença nos méritos do capitalismo neo-liberal é uma espécie de fé que cativa e iluda muitos incautos e resulta do aproveitamento sabiamente conduzido do real conhecimento da História e da própria natureza humana por parte da grande maioria da Humanidade.
1 comentário:
Não tem nada aver com o post!
É que, hoje é dia 27...
beijos
Enviar um comentário