A recente tentativa de assalto a um banco, seguida de sequestro, e que terminou com a morte de um dos bandidos e ferimentos graves no seu cúmplice, é um facto lamentável mas revelou uma actuação competente por parte da polícia.No entanto, se os polícias revelaram competência na sua actuação, já o mesmo não se pode dizer do Ministro da Administração Interna e muito menos da Comunicação Social.O Ministro da Administração interna exagerou nos adjectivos com que classificou a actuação da PSP: afirmar que foi uma actuação competente é natural e admissível, agora dizer que foi heróica já não tem pés nem cabeça! Mais sobriedade e tino na língua só lhe ficavam bem.
Saliento a forma profissional e consciente como o Comandante Operacional da PSP se dirigiu à comunicação social: educadamente, sobriamente e recusando-se a revelar o nome dos bandidos. Prestou, também com esta atitude, um excelente serviço à imagem das forças policiais envolvidas.A Comunicação Social...a desgraça do costume.
Não lembra ao diabo fazer a transmissão directa dos acontecimentos, mostrando a todos as posições dos polícias, incluindo a dos snipers. O sequestro não é um espectáculo e nem os polícias nem os bandidos são actores.
Não lembra ao diabo telefonar – e transmitir na televisão esse mesmo telefonema - à família de um dos bandidos, algures nos confins do Brasil, e perguntar-lhes o que pensam sobre a actuação da polícia portuguesa.
Enfim a lástima do costume e nem sequer vou perder tempo e escalpelizar um título de um jornal brasileiro: “Polícia portuguesa mata um cidadão brasileiro”. Uma verdade que é uma enorme mistificação.
Saliento a forma profissional e consciente como o Comandante Operacional da PSP se dirigiu à comunicação social: educadamente, sobriamente e recusando-se a revelar o nome dos bandidos. Prestou, também com esta atitude, um excelente serviço à imagem das forças policiais envolvidas.A Comunicação Social...a desgraça do costume.
Não lembra ao diabo fazer a transmissão directa dos acontecimentos, mostrando a todos as posições dos polícias, incluindo a dos snipers. O sequestro não é um espectáculo e nem os polícias nem os bandidos são actores.
Não lembra ao diabo telefonar – e transmitir na televisão esse mesmo telefonema - à família de um dos bandidos, algures nos confins do Brasil, e perguntar-lhes o que pensam sobre a actuação da polícia portuguesa.
Enfim a lástima do costume e nem sequer vou perder tempo e escalpelizar um título de um jornal brasileiro: “Polícia portuguesa mata um cidadão brasileiro”. Uma verdade que é uma enorme mistificação.
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