Começaram, em cerimónia fascinante, as Olimpíadas de Pequim.
Para quem faz do corpo o templo da auto-superação e do alargar dos limites físicos o paradigma da capacidade humana são tempos de festa e de glorificação. Para mim - que em relação ao corpo apenas pretendo que me proporcione uma boa dose de prazer e que me carregue por cá, sem grandes dificuldades e por um tempo razoável (sete décadas já não será mau) – são apenas umas boas imagens televisivas e um divertimento na análise dos discursos proferidos por tantas e tantas pessoas sobre o “espírito olímpico”, “fair play”, convívio fraterno e são, etc., etc., etc.
Já agora aproveito para dizer que a única atleta portuguesa que gostaria de ver ganhar uma medalha – e não por causa do seu real mérito desportivo mas sim pela sua atitude e comportamento, revelado todas as vezes que a vi e ouvi – é a Vanessa Fernandes. Tem pinta e tem raça.
Para quem faz do corpo o templo da auto-superação e do alargar dos limites físicos o paradigma da capacidade humana são tempos de festa e de glorificação. Para mim - que em relação ao corpo apenas pretendo que me proporcione uma boa dose de prazer e que me carregue por cá, sem grandes dificuldades e por um tempo razoável (sete décadas já não será mau) – são apenas umas boas imagens televisivas e um divertimento na análise dos discursos proferidos por tantas e tantas pessoas sobre o “espírito olímpico”, “fair play”, convívio fraterno e são, etc., etc., etc.
Já agora aproveito para dizer que a única atleta portuguesa que gostaria de ver ganhar uma medalha – e não por causa do seu real mérito desportivo mas sim pela sua atitude e comportamento, revelado todas as vezes que a vi e ouvi – é a Vanessa Fernandes. Tem pinta e tem raça.
Acharia também alguma piada a uma medalha em esgrima, que é uma modalidade decente e está, acompanhada pelo “King”, por mim rotulada como um dos meus desportos preferidos.
Os outros são-me, confesso, completamente indiferentes e até me irritam aqueles que trocaram a bandeira sob que nasceram em favor da nossa por amor a melhores condições de treino. Acho muito bem que venham para cá, que aproveitem ao máximo as condições e que até sejam bastante apoiados, mas dispenso que trauteiem o hino, com um ar muito patriótico, todas as vezes que sobem ao podium.
Do ponto de vista do que efectivamente interessa, foi uma imbecilidade – e das grandes - nem o Presidente da República nem o Primeiro Ministro terem comparecido à cerimónia de abertura. Para além de Macau – o que já bastaria -, Portugal tem todo o interesse em estreitar os laços com a China. Mais uma vez armamo-nos em parvos e perdemos uma boa oportunidade. Oportunidade bem aproveitada pelo Sarko , pelo Bush e até mesmo pela Espanha que mandou a Pequim o Príncipe Herdeiro.
Bem sei que Cavaco Silva tem a desculpa do espectáculo do La Feria, mas não descortino qualquer motivo de força maior para o Sócrates.
A nossa sorte é que, se calhar, os chineses nem deram pela falta.
Os outros são-me, confesso, completamente indiferentes e até me irritam aqueles que trocaram a bandeira sob que nasceram em favor da nossa por amor a melhores condições de treino. Acho muito bem que venham para cá, que aproveitem ao máximo as condições e que até sejam bastante apoiados, mas dispenso que trauteiem o hino, com um ar muito patriótico, todas as vezes que sobem ao podium.
Do ponto de vista do que efectivamente interessa, foi uma imbecilidade – e das grandes - nem o Presidente da República nem o Primeiro Ministro terem comparecido à cerimónia de abertura. Para além de Macau – o que já bastaria -, Portugal tem todo o interesse em estreitar os laços com a China. Mais uma vez armamo-nos em parvos e perdemos uma boa oportunidade. Oportunidade bem aproveitada pelo Sarko , pelo Bush e até mesmo pela Espanha que mandou a Pequim o Príncipe Herdeiro.
Bem sei que Cavaco Silva tem a desculpa do espectáculo do La Feria, mas não descortino qualquer motivo de força maior para o Sócrates.
A nossa sorte é que, se calhar, os chineses nem deram pela falta.
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