“…do alto da torre de S. Gens, o conde de Fróis acompanhava-lhes a progressão...Irritou-o o desplante da embaixada. Nada de sinais de paz: antes uma arrogância muito ufana de quem entra em redondel de touros….Vinham vindo, e nem a para a praça olhavam.
- Eu já lhes dou o ripanço! – murmurou o conde para consigo. E chamou o capitão da guarda...”
- Eu já lhes dou o ripanço! – murmurou o conde para consigo. E chamou o capitão da guarda...”
Comprado hoje na Feira do Livro da Maia (14,90 euros) esta obra de Mário de Carvalho, “A paixão do Conde de Fróis” é um retrato de Portugal do tempo do Senhor Dom José I, em que mandava de facto Sebastião José de Carvalho e Melo, Conde de Oeiras, Marquês de Pombal. Um Portugal em plena Guerra dos Sete Anos”, em que se mesclam vários “portugais”. A acção desenrola-se em S. Gens uma mítica praça-forte raiana e conta a história de um cerco. Lê-se, com prazer, num ápice.
Mário de Carvalho, que se notabilizou sobretudo com o seu livro “Um Deus passeando pela brisa da tarde”, é um sólido autor português que merece mesmo ser lido. Para início de conhecimento da sua obra recomendo a sugestão de hoje, o outro título já referenciado e “Fantasia para dois Coronéis e uma Piscina”.
Mário de Carvalho, que se notabilizou sobretudo com o seu livro “Um Deus passeando pela brisa da tarde”, é um sólido autor português que merece mesmo ser lido. Para início de conhecimento da sua obra recomendo a sugestão de hoje, o outro título já referenciado e “Fantasia para dois Coronéis e uma Piscina”.
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