“Portugal foi hoje apontado em Bruxelas como o Estado-membro com maior disparidade na repartição dos rendimentos, ultrapassando mesmo os Estados Unidos nos indicadores de desigualdade. O Relatório Sobre a Situação Social na União Europeia (UE) em 2007 conclui, no entanto, que os rendimentos se repartem mais uniformemente nos Estados-membros do que nos Estados Unidos, à excepção de Portugal.O relatório é o principal instrumento que a Comissão Europeia utiliza para acompanhar as evoluções sociais nos diferentes países europeus. Os indicadores de distribuição dos rendimentos mostram que os países mais igualitários na distribuição dos rendimentos são os nórdicos, nomeadamente a Suécia e Dinamarca."Portugal distingue-se como sendo o país onde a repartição é a mais desigual", salienta o documento que revela não haver qualquer correlação entre a igualdade de rendimentos e o nível de resultados económicos.Contudo, se forem comparados os coeficientes de igualdade de rendimentos dos Estados-membros com o respectivo PIB (Produto Interno Bruto) por habitante constata-se que os países como um PIB mais elevado são, na sua generalidade, os mais igualitários. (LUSA)”
Portugal destruiu deliberadamente o seu sector primário e o seu sector secundário, sendo hoje o paraíso do terciário de qualquer multinacional que se preze.
Portugal engordou o Estado à custa dos deserdados dos sectores que destruiu e fez desse mesmo Estado um gigante débil e permanentemente esfomeado, incapaz de fazer bem o que quer que seja, especialmente nas áreas em que deveria fazer muitíssimo bem, independentemente do dinheiro que esbanja – veja-se o que se passa com a Educação, a Saúde, Segurança e Justiça.
A “Educação” vive sob o paradigma do sucesso não medido pela qualidade de conhecimentos adquiridos mas sim pela taxa de abandono e de aprovações, produzindo ignorantes diplomados em massa, pejando o sistema de ensino de professores dessa massa, num ciclo vicioso imparável.
A “Saúde” é um labirinto de desperdício de meios, de incúria e maus tratos, em que o receber bons e atempados cuidados de saúde no SNS é mais improvável do que ganhar o Totoloto.
A “Justiça” é um mito, afogada em burocracia, incompetência e arrogância.
A “Segurança” é um descalabro crescente, com as polícias em guerras umas com as outras, com meios insuficientes e impreparadas quer para o combate do crime urbano quer para o combate do crime “de colarinho branco”.
O Estado que Portugal criou deu rédeas largas a um neoliberalismo bacoco e parolo, protagonizado por pseudo-empresários socialmente inconscientes, fazendo do nosso minúsculo mercado um paradigma do capitalismo selvagem.
Apesar de ter feito Abril, Portugal é refém de um bloco central de interesses, corrupto, imoral, incompetente, boçal e ignorante que inquina e gangrena paulatinamente a sociedade portuguesa e que, a muito breve trecho, condenará a maioria à indigência e transformará uma minoria em "nababos".
Portugal destruiu deliberadamente o seu sector primário e o seu sector secundário, sendo hoje o paraíso do terciário de qualquer multinacional que se preze.
Portugal engordou o Estado à custa dos deserdados dos sectores que destruiu e fez desse mesmo Estado um gigante débil e permanentemente esfomeado, incapaz de fazer bem o que quer que seja, especialmente nas áreas em que deveria fazer muitíssimo bem, independentemente do dinheiro que esbanja – veja-se o que se passa com a Educação, a Saúde, Segurança e Justiça.
A “Educação” vive sob o paradigma do sucesso não medido pela qualidade de conhecimentos adquiridos mas sim pela taxa de abandono e de aprovações, produzindo ignorantes diplomados em massa, pejando o sistema de ensino de professores dessa massa, num ciclo vicioso imparável.
A “Saúde” é um labirinto de desperdício de meios, de incúria e maus tratos, em que o receber bons e atempados cuidados de saúde no SNS é mais improvável do que ganhar o Totoloto.
A “Justiça” é um mito, afogada em burocracia, incompetência e arrogância.
A “Segurança” é um descalabro crescente, com as polícias em guerras umas com as outras, com meios insuficientes e impreparadas quer para o combate do crime urbano quer para o combate do crime “de colarinho branco”.
O Estado que Portugal criou deu rédeas largas a um neoliberalismo bacoco e parolo, protagonizado por pseudo-empresários socialmente inconscientes, fazendo do nosso minúsculo mercado um paradigma do capitalismo selvagem.
Apesar de ter feito Abril, Portugal é refém de um bloco central de interesses, corrupto, imoral, incompetente, boçal e ignorante que inquina e gangrena paulatinamente a sociedade portuguesa e que, a muito breve trecho, condenará a maioria à indigência e transformará uma minoria em "nababos".
Portugal sodomiza-se todos os dias que passam.
2 comentários:
um ar de... trouxe-me aqui. Valeu mesmo a pena.
A este texto só posso acrescentar que assino por baixo.
Bom fim de semana
Poizé! Na mouche menino!
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