É realmente um paradoxo aparente.
A missa é um ritual com uma liturgia específica.
A missa cataliza as emoções, sacraliza o sacrifício supremo que é o da própria vida.
A missa assenta num alegado mistério, o mistério da transmutação da matéria.
O tango é, todo ele, um ritual. Um ritual de sedução. Um ritual de aparente domínio, em quem domina é dominado e quem é dominado domina.
O tango é emoção, feita desejo e suor, é a simbiose entre inteligência e a ferocidade, é o ponto com contra-ponto da leveza da dança com o peso do tempo da ara, dos cascos e da seiva.
O tango assenta no mistério que é fatalidade, que é destino e que é desatino.
A missa é um ritual com uma liturgia específica.
A missa cataliza as emoções, sacraliza o sacrifício supremo que é o da própria vida.
A missa assenta num alegado mistério, o mistério da transmutação da matéria.
O tango é, todo ele, um ritual. Um ritual de sedução. Um ritual de aparente domínio, em quem domina é dominado e quem é dominado domina.
O tango é emoção, feita desejo e suor, é a simbiose entre inteligência e a ferocidade, é o ponto com contra-ponto da leveza da dança com o peso do tempo da ara, dos cascos e da seiva.
O tango assenta no mistério que é fatalidade, que é destino e que é desatino.
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