Ontem o presidente do Parlamento Europeu Hans Gert Pöttering, defendeu "medidas de boicote" aos Jogos Olímpicos de Pequim caso a China continue a recusar dialogar com o líder espiritual tibetano.
À volta dos Jogos Olímpicos, ciclicamente, emergem todas as hipocrisias, a começar pela própria noção do ideal olímpico de Coubertin e a realidade contemporânea dos ditos jogos que não passam de uma competição feroz e uma feira de vaidades nacionais.
À luz do “ideal olímpico” a maior parte dos países que organizaram os “Jogos Olímpicos da Era Moderna” não o poderiam ter feito, desde a Alemanha de 1936 à ex-União Soviética.
Ameaçar hoje a China de boicote por causa dos tibetanos é ridículo e não passa de um aligeirar mediático da má consciência generalizada. Como se a China candidata à organização do ditos Jogos já não encerrasse em si mesmo, entre muitos outros problemas, o problema do Tibete. Não há diferença nenhuma entre a China-candidata e a China-organizadora, a não ser uma inteligente agitação estratégica dos independentistas tibetanos que sabem muito bem como funciona a “conscienciazinha cívica ocidental”, a mesma que policia o mundo e peja de mortos em nome da dita e sacrossanta “Democracia”, a mesma que o peja de esfomeados e revoltados em nome do santíssimo capitalismo e neo-liberalismo.
À volta dos Jogos Olímpicos, ciclicamente, emergem todas as hipocrisias, a começar pela própria noção do ideal olímpico de Coubertin e a realidade contemporânea dos ditos jogos que não passam de uma competição feroz e uma feira de vaidades nacionais.
À luz do “ideal olímpico” a maior parte dos países que organizaram os “Jogos Olímpicos da Era Moderna” não o poderiam ter feito, desde a Alemanha de 1936 à ex-União Soviética.
Ameaçar hoje a China de boicote por causa dos tibetanos é ridículo e não passa de um aligeirar mediático da má consciência generalizada. Como se a China candidata à organização do ditos Jogos já não encerrasse em si mesmo, entre muitos outros problemas, o problema do Tibete. Não há diferença nenhuma entre a China-candidata e a China-organizadora, a não ser uma inteligente agitação estratégica dos independentistas tibetanos que sabem muito bem como funciona a “conscienciazinha cívica ocidental”, a mesma que policia o mundo e peja de mortos em nome da dita e sacrossanta “Democracia”, a mesma que o peja de esfomeados e revoltados em nome do santíssimo capitalismo e neo-liberalismo.
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