…vinte e um de março, início da primavera, quando o mundo se escancara e renova e as ninfas e os faunos, que quase ninguém vê e menos ainda acreditam, se misturam uns nos outros em tropelia de cascos e suspiros, numa dança alucinante que do caos faz o sentido claro, preciso e necessário porque do mesmo depende o continuar, para além dos credos e das religiões, da fé dos homens e dos enganos, para além da fome e da saciedade, da riqueza e da pobreza, para além dos tempos que correm, dos modos em que se faz e das circunstâncias em que se sobrevive…
Não perceberam? Então façam um favor ao desencanto e leiam outra vez.
Não perceberam? Então façam um favor ao desencanto e leiam outra vez.
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