Vou virar as minhas costas à corrente de ar, quero que o vento frio me espete uma lança de gélida nas costelas, que a tosse me invada, que a febre me delire, que a tísica me corroa e de mim, em breve muito breve, reste pó amontoado dentro de um caixote de tábuas.
Quero que as flores se abram em leque com o calor de contente que me sai da alma, que o sol se inveje da certeza que irradio, que os pássaros trinem afinadas odes à alegria e que o mundo inteiro saiba que pelo menos um homem descobriu a felicidade.
Quero que as flores se abram em leque com o calor de contente que me sai da alma, que o sol se inveje da certeza que irradio, que os pássaros trinem afinadas odes à alegria e que o mundo inteiro saiba que pelo menos um homem descobriu a felicidade.
1 comentário:
e dói tanto,
a quem a vive
e a quem a testemunha
...
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