terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

domingo, 25 de fevereiro de 2007

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

a pausa das streapers

Zeca Afonso - 02 de Agosto de 1929 - 23 de Fevereiro de 1987
















Olha o sol que vai nascendo
Anda ver o mar
Os meninos vão correndo
Ver o sol chegar

Menino sem condição
Irmão de todos os nus
Tira os olhos do chão
Vem ver a luz

Menino do mal trajar
Um novo dia lá vem
Só quem souber cantar
Vira também

Negro bairro negro
Bairro negro
Onde não há pão
Não há sossego...

No céu cinzento
Sob o astro mudo
Batendo as asas
Pela noite calada
Vem em bandos
Com pés veludo
Chupar o sangue
Fresco da manada

Se alguém se engana
Com seu ar sisudo
E lhes franqueia
As portas à chegada
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada...

Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade

Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena

Terra da fraternidade
Grândola, vila morena

Em cada esquina um amigo
Em cada rosto igualdade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade...

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

sábado, 17 de fevereiro de 2007

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

devaneio romântico - primeiro tomo

ARCO 07 - MADRID 15 A 19 DE FEVEREIRO

















"..En 2007 ARCO inicia una nueva etapa con un proyecto que combina continuidad con la innovación necesaria para hacer frente a las exigencias del actual escenario artístico contemporáneo. Un proyecto que asume un excelente bagaje, y que parte de una situación privilegiada, para afrontar los nuevos retos del mercado, que pasan por dar respuesta a cuestiones como el crecimiento del coleccionismo en España, la consolidación de ARCO como mercado, y la creciente competitividad del panorama ferial internacional. Con ello ARCO inicia su evolución, y perfila ya en esta próxima edición algunos de los que serán a largo plazo sus principales ejes de actuación. Pero será 2008 la edición que marque un punto de inflexión, en coincidencia con el traslado de su ubicación a los nuevos pabellones 12 y 14 de la Feria de Madrid, lo que permitirá llevar a cabo un replanteamiento del espacio y poner en marcha nuevas acciones.
Claves del nuevo proyecto de
ARCO.
En esta nueva etapa
ARCO potenciará tres áreas de trabajo como ejes fundamentales del proyecto. Por un lado su internacionalización, focalizando su programa de acción especialmente hacia Latinoamérica, así como hacía el emergente mercado asiático. En este contexto, las presencias de Corea en 2007 y Brasil en 2008 como invitados de honor contribuirán a abrir nuevas vías de acceso a Asia, y a potenciar la condición de ARCO como el mercado europeo del arte latinoamericano.El segundo eje se centra en reforzar la capacidad de ARCO
como elemento generador y dinamizador de mercado del arte, dedicando especial atención al coleccionismo privado nacional e internacional, así como a las colecciones institucionales y corporativas....”


VER MAIS AQUI
Isto além de me ter feito rir bastante, deixou-me completamente f...... !

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quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

Guilhermina Suggia


Guilhermina Suggia (27.VI.1885 – 30.VI.1950) foi uma violoncelista de renome internacional, tendo-se apresentado pela primeira vez em público aos 7 anos de idade. Estudou em no Conservatório de Leipzig tendo sido solista na Orquestra de Gewandhaus, sob a direcção de Artur Nikisch.

Durante sete anos viveu com Pablo Casals em Paris, na vila Molitor, formando com ele um duo aclamado em toda a Europa.

Em 1914 fixa residência em Inglaterra onde, em 1949, foi pela última vez aplaudida num concerto realizado em Bournemouth.

Faleceu no Porto em 1950, tendo vivido na Maia.

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

domingo, 11 de fevereiro de 2007

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

Um dos sinais mais claros que efectivamente somos um País em vias de desenvolvimento e não desenvolvido, pode ser entendido através dos lucros da banca portuguesa que, em termos relativos, são fabulosos.

Estes lucros resultam, na sua maior parte de operações bolsistas, de carácter especulativo, de operações imobiliárias e de operações creditícias ao consumo.

Não resultam, infelizmente, de aplicações em investimentos produtivos ao nível dos sectores primários e secundários.

Já não há pesca em Portugal, da mesma forma que não agricultura. Há anos que não são fundadas fábricas novas.


É preciso explicar mais?

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007



Do you like orange?

terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

Mais uma sugestão de leitura...

"..cet ouvrage est remarquable. À lire." - Bourse Plus
"..une analyse complète..des dangers et des facteurs de stabilité du monde actuel." - Le Monde

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

domingo, 4 de fevereiro de 2007

Nota sobre imigração

A questão da imigração, sobretudo a muçulmana, na Europa é cada vez mais importante para o futuro do continente sob vários pontos de vistas, dos quais destaco o social, o económico e o cultural.

Quando falamos de imigração não nos podemos referir apenas aqueles que, todos os dias, procuram o espaço europeu para refazerem as suas vidas, mas somos obrigados a incluir os milhares e milhares de indivíduos de segunda e terceira geração, que apesar de o serem, não se encontram integrados.

No espaço da União existem dois paradigmas distintos para lidar com a questão da imigração versus integração. Um é o paradigma francês e o outro é o paradigma britânico.

Os franceses optaram por aquilo que eu chamo uma integração por decreto, visando através da lei tornar todos os imigrantes cidadãos franceses e aculturados por diploma.

Os britânicos, no outro extremo, decidiram partirem do princípio que os imigrantes, do ponto de vista sócio-cultural são pessoas dispensáveis ao palco da cidadania, permitindo, por deliberada opção, que as várias comunidades imigrantes vivam em comunidades perfeitamente fechadas, mantendo, se assim o entenderem, hábitos, práticas e costumes de origem, desde que não interfiram com o quotidiano dos súbditos de Sua Majestade.

Ambos paradigmas falharam.

A integração francesa, via diploma legal, não resulta, e por mais que as autoridades gaulesas se esforcem, as comunidades imigrantes insistem, pacifica e violentamente, em manterem as suas características distintivas, questão agravada pelo facto da integração por decreto apenas os tornar cidadãos formais mas, de forma geral, os manter afastados daquilo que são as hipóteses de um intervenção activa na sociedade e dos lucros próprios do próprio estatuto da cidadania.

A integração britânica resultou no mais profundo desconhecimento sobre os processos internos das vária comunidades, sobretudo as de origem muçulmana, dando origem a fanáticos anti-sistema de segunda e terceira geração, ou seja súbditos britânicos apostados em estourar com a sociedade britânica.

Tendo em conta que as várias comunidades aborígenes da Europa – os portugueses, os franceses, os espanhóis, os britânicos, etc., etc. – são, do ponto de vista demográfico cada vez menos preponderantes, é altura, mais do que altura, de começarmos a questionar as nossas próprias noções do “ser europeu”.

“Ser europeu” hoje em dia é absolutamente compatível com o ser-se muçulmano e possuir-se o nome de Ali ou Abu.

O problema reside naquilo que este espaço, físico e mental, a que chamamos Europa, que durante e séculos foi perfeitamente caracterizável do ponto de vista cultural, social e económico, pode oferecer a estes novos – e cada vez mais – europeus, antes que eles destruam a própria Europa enquanto continente a que nós, ancestralmente europeus, nos habituamos a reconhecer como a nossa casa.