Pequeno Ensaio sobre a origem do "macho-man"
Eu estou convencido que o “macho man” é uma criação exclusiva da mulher, desde os tempos em que éramos todos macacões e que foi legada à presente corrida do Homo Sapiens Sapiens.
Tendo como objectivo umas cópulas jeitosas e umas crias saudáveis, a fêmea macacoide decidiu escolher do bando os macacoides mais fortes e brutos, aproveitando o arcaboiço do bicho para a sua própria protecção e da prole. Fez bem a fêmea, porque com isso assegurou a manutenção da espécie, mas como não há bela sem senão, ao fazê-lo caiu na sua própria armadilha. A partir desse momento todas as fêmeas macacoides preocuparam-se, antes de tudo o mais, em relação aos macacoidezinhos que iam parindo em criá-los bem brutinhos e ferozes, para que a coisa continuasse. E a coisa continuou.
O “macho man” é, por regra, o filhinho preferido da sua mamã, usurpador de direitos dos maninhos e especialmente das maninhas.
Cada mamã desses “macho man” preocupou-se em proteger o rebento, em favorecê-lo, em adulá-lo, a ser um verdadeiro macho que, além do mais, deveria ter cuidado com as raparigas, que na óptica dessas mamãs são todas, na sua maioria umas cabras, incapazes de mimarem e proverem como deve ser os seus filhinhos macho-man. Essas mamãs dos machos-man têm uma enorme dificuldade em vê-los apenas como filhos e fantasiam imenso sobre a “macheza” dos ditos, e eles fantasiam muito em relação às mamãs, tendo como consequência que quando casam, ao mesmo tempo que vão espancando e maltratando as suas mulheres, tendem a tratá-las por “mãe”, logo imediatamente a seguir à morte das verdadeiras. Por norma essas mulheres, casadas com os brutamontes que as tratam por “mães”, no intervalo da porrada pedagógica e dada com muito amor, tratam logo de começarem a criar o seu próprio filho como um brutinho macho-man como o pai, com a secreta esperança que um dia esse machozinho-man enfrente o marido filho antes da sacramental coça e que se transforme num estafermo capaz de tratar a cabra da nora tão mal como elas foram tratadas pelos maridos-filhos-machos-men.
Tendo como objectivo umas cópulas jeitosas e umas crias saudáveis, a fêmea macacoide decidiu escolher do bando os macacoides mais fortes e brutos, aproveitando o arcaboiço do bicho para a sua própria protecção e da prole. Fez bem a fêmea, porque com isso assegurou a manutenção da espécie, mas como não há bela sem senão, ao fazê-lo caiu na sua própria armadilha. A partir desse momento todas as fêmeas macacoides preocuparam-se, antes de tudo o mais, em relação aos macacoidezinhos que iam parindo em criá-los bem brutinhos e ferozes, para que a coisa continuasse. E a coisa continuou.
O “macho man” é, por regra, o filhinho preferido da sua mamã, usurpador de direitos dos maninhos e especialmente das maninhas.
Cada mamã desses “macho man” preocupou-se em proteger o rebento, em favorecê-lo, em adulá-lo, a ser um verdadeiro macho que, além do mais, deveria ter cuidado com as raparigas, que na óptica dessas mamãs são todas, na sua maioria umas cabras, incapazes de mimarem e proverem como deve ser os seus filhinhos macho-man. Essas mamãs dos machos-man têm uma enorme dificuldade em vê-los apenas como filhos e fantasiam imenso sobre a “macheza” dos ditos, e eles fantasiam muito em relação às mamãs, tendo como consequência que quando casam, ao mesmo tempo que vão espancando e maltratando as suas mulheres, tendem a tratá-las por “mãe”, logo imediatamente a seguir à morte das verdadeiras. Por norma essas mulheres, casadas com os brutamontes que as tratam por “mães”, no intervalo da porrada pedagógica e dada com muito amor, tratam logo de começarem a criar o seu próprio filho como um brutinho macho-man como o pai, com a secreta esperança que um dia esse machozinho-man enfrente o marido filho antes da sacramental coça e que se transforme num estafermo capaz de tratar a cabra da nora tão mal como elas foram tratadas pelos maridos-filhos-machos-men.
1 comentário:
É efectivamente uma provocação machista. Estará adequada para a época dos macacóides (expressão sua, não minha) em que mesmo aí a mulher já se destacava pela luta pela sobrevivência da espécie enquanto os machos, escolhidos por elas, se limitavam a procriar e a usar a força, mas encontra-se algo obsoleta actualmente. Provavelmente, haverá ainda resquícios dessa fase evolutiva, que tenha ainda procedimentos aqui descritos. Contudo, hoje não há lugar, na minha opinião, a dia da mulher (a não ser,se calhar, para esses vestígios de macacoides). Para mim existem 365 dias e 6 horas que me são dedicados: às minhas lutas, aos meus sucessos, às minhas alegrias, às minhas frustrações, enfim, a mim, Mulher.
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