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Eu, um produto típico da “escola pública e laica”, numa determinada fase da minha vida de adolescente rebelde e tumultuoso, fui fazer um “estágio” ao INA, ao Caldinhas.
Nesse Colégio de Jesuítas fui guiado mas nunca domado ou intoxicado.
Nesse Colégio de Jesuítas aprendi a gostar de aprender.
Nesse Colégio de Jesuítas percebi que pode haver muita liberdade num contexto de disciplina.
Nesse Colégio de Jesuítas foi-me demonstrado que a inteligência, a criatividade e o amor ao trabalho são os maiores trunfos que um ser humano pode deter.
Nesse Colégio de Jesuítas descobri que há no mundo uns Homens extraordinariamente sábios e extraordinariamente generosos que fazem de toda a sua vida uma entrega permanente ao próximo, muito especialmente aos mais jovens.
Eu estou eternamente agradecido ao Instituto Nun’Alvres e àqueles padres sábios – e também aos muitos professores e professoras que não professavam mas bem ensinavam– que “olharam” para mim e por mim e que em vez de me terem posto grilhetas souberam ensinar-me a ser livre e a não saber ser de outra forma.
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