Muita gente gosta de Tango, mas gostar é diferente de perceber e quanto a isso já há menos gente que o consiga perceber.
Só percebe o Tango quem gosta do excesso e faz o exorcismo do medo. O medo existe e persiste e por persistir torna-se um hábito, uma irrelevância à qual não se liga.
Só percebe o Tango quem prefere a decadência ao apogeu. Quem sabe que é no desmoronar paulatino que paira a essência da vida, filtrada, tornada aroma, indefinida, ex-acto.
Só percebe o Tango quem valoriza o prazer e a dor e se revolta com os estados intermédios.
Só percebe o Tango quem obriga a alma a sacrificar o corpo até ao seu colapso.
Manda a prudência que em relação ao Tango…se goste mas não se perceba.
Só percebe o Tango quem gosta do excesso e faz o exorcismo do medo. O medo existe e persiste e por persistir torna-se um hábito, uma irrelevância à qual não se liga.
Só percebe o Tango quem prefere a decadência ao apogeu. Quem sabe que é no desmoronar paulatino que paira a essência da vida, filtrada, tornada aroma, indefinida, ex-acto.
Só percebe o Tango quem valoriza o prazer e a dor e se revolta com os estados intermédios.
Só percebe o Tango quem obriga a alma a sacrificar o corpo até ao seu colapso.
Manda a prudência que em relação ao Tango…se goste mas não se perceba.
2 comentários:
Ou então torna-se um forte vício.
:))
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