Um dos mais gritantes exemplos de demagogia no seu estado mais puro é ouvir os discursos inflamados de personalidades das sete partidas do chamado Primeiro Mundo a falarem de Democracia e respectivos modelos em relação a países de em “vias de desenvolvimento” ou “subdesenvolvidos”.
Esta demagogia é fruto de vários pressupostos errados, sendo que o primeiro deles reside no facto de se considerar que é verdadeiramente a Democracia que informa e enforma a maior parte das sociedades do Primeiro Mundo. Na maior parte delas a Democracia é meramente formal, pois apesar de estarem dotadas de instituições e modelos aparentemente democráticos, o funcionamento da sociedade acontece sob lógicas que de democráticas nada têm, a começar pela chamada lógica do Mercado, esse sim o verdadeiro detentor do “poder”. Esse poder é tão forte que consegue mistificar a realidade dando aos cidadãos a ilusão de uma vida democrática do ponto de vista individual e colectivo, quando na prática essa mesma vida é condicionada, manipulada e conduzida por uma poderosa batuta capitalista.
A prova dessa quimera democrática do Primeiro Mundo, que assenta na chamada Economia de Mercado, capaz de gerar riquezas fabulosas e excedentes extraordinários é a existência de pobres – que são cada vez mais. Não me refiro à existência dos pobres no segundo e no terceiro mundo mas sim das legiões de pobres do próprio Primeiro Mundo. Não é necessária prova mais evidente desse mesmo falhanço, mas muitas mais existem...
Esta demagogia é fruto de vários pressupostos errados, sendo que o primeiro deles reside no facto de se considerar que é verdadeiramente a Democracia que informa e enforma a maior parte das sociedades do Primeiro Mundo. Na maior parte delas a Democracia é meramente formal, pois apesar de estarem dotadas de instituições e modelos aparentemente democráticos, o funcionamento da sociedade acontece sob lógicas que de democráticas nada têm, a começar pela chamada lógica do Mercado, esse sim o verdadeiro detentor do “poder”. Esse poder é tão forte que consegue mistificar a realidade dando aos cidadãos a ilusão de uma vida democrática do ponto de vista individual e colectivo, quando na prática essa mesma vida é condicionada, manipulada e conduzida por uma poderosa batuta capitalista.
A prova dessa quimera democrática do Primeiro Mundo, que assenta na chamada Economia de Mercado, capaz de gerar riquezas fabulosas e excedentes extraordinários é a existência de pobres – que são cada vez mais. Não me refiro à existência dos pobres no segundo e no terceiro mundo mas sim das legiões de pobres do próprio Primeiro Mundo. Não é necessária prova mais evidente desse mesmo falhanço, mas muitas mais existem...
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