quarta-feira, 11 de junho de 2008

...um miminho pós tortilha escangalhada (mas muito saborosa)...

Estes bloqueios, para além dos seus efeitos imediatos, têm revelado a elevada fragilidade da nossa dita Civilização Ocidental, que para o bem e para o mal, nos integramos.
Uma Civilização que está apenas presa pelos arames da sua própria presunção, que é abalada por alguns aviões que espetam contra torres, por um bloqueio de transportes e pela alta do petróleo.
A Humanidade - e este nosso lado, apesar de tudo, ainda é o melhor lado para ser gente – fabricou a corda com que se vai enforcar (e não apenas o capitalismo como afirmou Lenine), que é como quem diz criou condições objectivas para a sua própria extinção.
Tudo é debilidade, tudo é aparência, tudo é fragilidade.
Fizemos do mundo um imenso castelo de cartas que está já a derrubar-se.
O caos já cá anda, o tempestuoso noutras latitudes, o canceroso por cá. Devagar, devagarinho, como quem chama por nós, já se ouve o ruído dos cascos dos quatro cavalos que transporta o Conselho de Administração da empresa Apocalipse, SA.

1 comentário:

Duarte disse...

Excelente reflexão daquilo que nos está a vir encima.

Abraços