Nesta campanha eleitoral interna do PSD, independentemente do mérito e propósitos de cada um, repetiu-se o erro que há anos lavra no País, expresso nas palavras dos políticos, nas manifestações partidárias, na comunicação social e – porque não poderia deixar de ser – na cabeça da maior parte das pessoas. Esse erro é, na minha opinião, a hiperbolização da “Economia” enquanto causa e consequência em relação ao demais, nomeadamente a hiperbolização da “Economia” em relação à “Política”.
A Economia é, evidentemente, uma ciência importantíssima, mas é uma ciência primordialmente experimental. A Economia é, antes de tudo o mais e como fundamento da sua própria necessidade, um instrumento ao serviço de uma outra ciência, mais importante, mais complexa e mais imprescindível à Humanidade, que é a Ciência Política.
Sendo absolutamente claro que vivemos uma crise – uma gravíssima crise – económica, é também já mais do que óbvio que a sua resolução não tem resposta no campo económico mas sim no campo político. Aliás uma das principais razões, mais uma vez na minha opinião, da presente crise económica deriva, directamente, do alheamento de um pensamento político consistente na forma de encarar o mercado.
A resolução da crise passa pelo plano político, sendo necessário elaborar uma estratégia política adequada às necessidades da sociedade, mesmo que isso signifique alterar o paradigma económico vigente. Essa alteração de paradigma obriga, naturalmente à reflexão e ao re-perspectivar a sociedade e o seu funcionamento e aí caímos, inequivocamente no plano das “Ideias” e da produção ideológica.
O debate interno do PSD, bem assim como o restante debate nos demais partidos e nos órgãos de soberania, é exclusivamente económico, apenas roçando, aqui e ali, o plano das “Ideias” (neo-liberalismo, social-democracia, socialismo, etc, etc) mas apenas no âmbito da retórica e para falar de economia. É preciso fazer o contrário, é preciso recentrar na política e daí partir para a sua expressão económica.
A retórica nada resolve, muito menos uma retórica que serve apenas para fazer “cócegas intelectuais” num paradigma económico falhado.
O que é preciso é repescar a Política, debater e confrontar “Ideias” para que se construa uma, que após ter sido discutida e – evidentemente – sufragada se muna de todos os instrumentos técnicos e científicos, como por exemplo a ciência económica”, e se concretize.
A Economia é, evidentemente, uma ciência importantíssima, mas é uma ciência primordialmente experimental. A Economia é, antes de tudo o mais e como fundamento da sua própria necessidade, um instrumento ao serviço de uma outra ciência, mais importante, mais complexa e mais imprescindível à Humanidade, que é a Ciência Política.
Sendo absolutamente claro que vivemos uma crise – uma gravíssima crise – económica, é também já mais do que óbvio que a sua resolução não tem resposta no campo económico mas sim no campo político. Aliás uma das principais razões, mais uma vez na minha opinião, da presente crise económica deriva, directamente, do alheamento de um pensamento político consistente na forma de encarar o mercado.
A resolução da crise passa pelo plano político, sendo necessário elaborar uma estratégia política adequada às necessidades da sociedade, mesmo que isso signifique alterar o paradigma económico vigente. Essa alteração de paradigma obriga, naturalmente à reflexão e ao re-perspectivar a sociedade e o seu funcionamento e aí caímos, inequivocamente no plano das “Ideias” e da produção ideológica.
O debate interno do PSD, bem assim como o restante debate nos demais partidos e nos órgãos de soberania, é exclusivamente económico, apenas roçando, aqui e ali, o plano das “Ideias” (neo-liberalismo, social-democracia, socialismo, etc, etc) mas apenas no âmbito da retórica e para falar de economia. É preciso fazer o contrário, é preciso recentrar na política e daí partir para a sua expressão económica.
A retórica nada resolve, muito menos uma retórica que serve apenas para fazer “cócegas intelectuais” num paradigma económico falhado.
O que é preciso é repescar a Política, debater e confrontar “Ideias” para que se construa uma, que após ter sido discutida e – evidentemente – sufragada se muna de todos os instrumentos técnicos e científicos, como por exemplo a ciência económica”, e se concretize.
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