Comemora-se no próximo dia 06 de Fevereiro o IV centenário do nascimento do Padre Jesuíta António Vieira, um dos mais brilhantes espíritos do século XVII. Missionário no Brasil, erudito e capaz orador, os seus famosos “Sermões” abanaram tanto as consciências como instituições, incluindo a própria Igreja Católica. Defensor dos direitos dos indígenas e dos judeus a sua vida foi recheada de dissabores.
A leitura da sua obra é imprescindível para o entendimento de uma época e respectiva mentalidade colectiva sendo também extraordinária do ponto de vista estilístico, já que é, muito provavelmente, o melhor testemunho do barroco português em forma discursiva.
Trecho do famoso “Sermão aos Peixes”:
“..Vede um homem desses que anda perseguidos de pleitos ou acusados de crimes, e olhai quantos o estão comendo. Come-o o meirinho, come-o o carcereiro, come-o o escrivão, come-o o solicitador, come-o o advogado, come-o o inquiridor, come-o a testemunha, come-o o julgador, e ainda não está sentenciado, já está comido…”
A leitura da sua obra é imprescindível para o entendimento de uma época e respectiva mentalidade colectiva sendo também extraordinária do ponto de vista estilístico, já que é, muito provavelmente, o melhor testemunho do barroco português em forma discursiva.
Trecho do famoso “Sermão aos Peixes”:
“..Vede um homem desses que anda perseguidos de pleitos ou acusados de crimes, e olhai quantos o estão comendo. Come-o o meirinho, come-o o carcereiro, come-o o escrivão, come-o o solicitador, come-o o advogado, come-o o inquiridor, come-o a testemunha, come-o o julgador, e ainda não está sentenciado, já está comido…”
O texto integral AQUI
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