Eu hoje estou a sentir-me particularmente enjoado com o que andamos a fazer ao País.
É preciso que se saiba que eu sou daqueles que me levanto instintivamente quando ouço os primeiros acordes do Hino Nacional, que respeito profundamente a minha bandeira, que apesar do meu sentido crítico tenho uma enorme paixão pela História de Portugal, que cumpri empenhadamente o meu Serviço Militar (sim...isso tem alguma importância) e que fundamentalmente – apesar de já ter corrido o mundo, ou se calhar por causa disso mesmo – não saberia ser outra coisa que não Português.
Enquanto pai e educador proporcionei uma visão universal e cosmopolita do Mundo mas sempre me preocupei em incutir o amor pela Pátria, o sentido da identidade e o encantamento pelo muito do racionalmente inexplicável que há no percurso de Portugal.
O nosso País não merece o que lhe fazemos. Nós apoucamos Portugal e apoucamos porque nos apoucamos colectiva e individualmente.
Perdemos o sentido do dever e das virtudes de algum sacrifício. Perdemo-nos na mesquinhez dos relacionamentos pequeninos, da aflição do crédito à habitação, embevecemo-nos com a esperteza saloia, com os remendos, confundimos “liberdade” com irresponsabilidade pessoal e social, desprezamos o prazer em conhecer e aprender, deixamos de inventar o “fazer” para passarmos apenas a copiar.
Esta merda de assim ser não é herança, não é fatalidade! Esta merda de assim ser não passa de vício e de preguiça!
É preciso que se saiba que eu sou daqueles que me levanto instintivamente quando ouço os primeiros acordes do Hino Nacional, que respeito profundamente a minha bandeira, que apesar do meu sentido crítico tenho uma enorme paixão pela História de Portugal, que cumpri empenhadamente o meu Serviço Militar (sim...isso tem alguma importância) e que fundamentalmente – apesar de já ter corrido o mundo, ou se calhar por causa disso mesmo – não saberia ser outra coisa que não Português.
Enquanto pai e educador proporcionei uma visão universal e cosmopolita do Mundo mas sempre me preocupei em incutir o amor pela Pátria, o sentido da identidade e o encantamento pelo muito do racionalmente inexplicável que há no percurso de Portugal.
O nosso País não merece o que lhe fazemos. Nós apoucamos Portugal e apoucamos porque nos apoucamos colectiva e individualmente.
Perdemos o sentido do dever e das virtudes de algum sacrifício. Perdemo-nos na mesquinhez dos relacionamentos pequeninos, da aflição do crédito à habitação, embevecemo-nos com a esperteza saloia, com os remendos, confundimos “liberdade” com irresponsabilidade pessoal e social, desprezamos o prazer em conhecer e aprender, deixamos de inventar o “fazer” para passarmos apenas a copiar.
Esta merda de assim ser não é herança, não é fatalidade! Esta merda de assim ser não passa de vício e de preguiça!
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