Por ironia do destino quem me fez gostar de Vinho do Porto foi um francês, o saudoso professor François Guichard da Universidade Michel Montaigne de Bordéus, geógrafo de nomeada e investigador apaixonado do nosso “Vinho”.
Com ele aprendi a sentir no aroma do “Porto” o cheiro a estio e a valores antigos, de boa cepa, que não se reciclam nem se substituem enquanto constituintes da grandeza do Homem.
Com ele aprendi a captar nas papilas, sob o Vinho que lentamente escorre, o sabor do sol e da fraga, do trabalho árduo, da persistência, do orgulho altaneiro dos senhores da Quinta…
Com ele e através do nosso “Vinho do Porto”, aprendi a gostar ainda mais do torrão em que nasci e do sol que me amorena.
Num pequeno trago de Vinho do Porto é possível perceber porque é que “o sonho comanda a vida”.
O Vinho que se enforma no cálice da fotografia, e que se enforma com a serenidade de uma Dona Antónia sentada no seu cadeirão, tem exactamente a minha idade. É de 1964.
Com ele aprendi a sentir no aroma do “Porto” o cheiro a estio e a valores antigos, de boa cepa, que não se reciclam nem se substituem enquanto constituintes da grandeza do Homem.
Com ele aprendi a captar nas papilas, sob o Vinho que lentamente escorre, o sabor do sol e da fraga, do trabalho árduo, da persistência, do orgulho altaneiro dos senhores da Quinta…
Com ele e através do nosso “Vinho do Porto”, aprendi a gostar ainda mais do torrão em que nasci e do sol que me amorena.
Num pequeno trago de Vinho do Porto é possível perceber porque é que “o sonho comanda a vida”.
O Vinho que se enforma no cálice da fotografia, e que se enforma com a serenidade de uma Dona Antónia sentada no seu cadeirão, tem exactamente a minha idade. É de 1964.
2 comentários:
bos pulsante. Gustame como relatas a tua "aventura" co viño. A fotografía é fascinante.
Gracias pola tua visita
Texto mui saboroso e generoso, como esse´magnífico torrão que nos deu uma jóia da coroa.
Imagem com algo de cabalístico.
E a minha vénia profunda à Senhora Dona Antónia.
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