The Economist Intelligence Unit’s quality-of-life index

Publicado recentemente, utilizando dados de 2005, este índice de "Qualidade de Vida", não utiliza dados exclusivamente económicos. O resultado, para Portugal, é interessante....
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Haiti
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Para saber mais ver AQUI

Oscar Niemeyer faz hoje 100 anos

“A obra do arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer, … é absolutamente lírica e única do ponto de vista da plasticidade. Essa é a opinião de Rodrigo Queiroz, professor-doutor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP) e curador da mostra Coleção Niemeyer, inaugurada também hoje (15) no Museu de Arte Contemporânea da USP.Para Queiroz, Niemeyer incorpora uma nova expressão para a arquitetura moderna ocidental. “A grande contribuição que Oscar Niemeyer traz para a arquitetura moderna ocidental é justamente reposicionar a dimensão plástica da arquitetura moderna, colocar o teor de liberdade em outra escala”, afirmou.Essa seria a marca de Niemeyer desde o princípio, no projeto do Ministério da Educação, no Rio de Janeiro. “E depois [em 1940] com Pampulha [em Belo Horizonte], talvez o conjunto arquitetônico mais importante da arquitetura brasileira, principalmente a Igreja de São Francisco de Assis, onde ele inaugurou a idéia de forma livre, que é tão cara à obra e ao discurso dele”, explicou.De acordo com o professor, Oscar Niemeyer criou edifícios e monumentos “que acabaram se tornando símbolos do Brasil e das cidades”. “O pilar do [Palácio da] Alvorada está na bandeira do Distrito Federal, o Museu de Niterói é um logotipo da cidade de Niterói. Quer dizer, ele cria estes marcos urbanos. Isso é muito significativo na obra do Oscar”, avaliou.Não há dúvidas, disse o professor, que Oscar Niemeyer figura entre os maiores arquitetos do século 20 e da arquitetura moderna: “[Niemeyer] é um dos maiores artistas da arte moderna, um de seus maiores criadores. Tanto que o mundo celebra o centenário dele e o mundo está se voltando para o Brasil neste momento tão importante”.Queiroz acredita que Oscar Niemeyer reinterpreta o legado “racionalista” das vanguardas européias que lançaram a arquitetura moderna ocidental da primeira metade do século 20, como um movimento de reação ao classicismo e à academia. “A figura do Oscar Niemeyer vai interpretar este legado, digamos racionalista, das vanguardas européias e dar um traço não só brasileiro, mas um traço poético da arquitetura moderna livre, a leveza de que ele fala tanto, a velocidade do traço, essa pureza que está na forma, no desenho, na paisagem”, acrescentou.Entre os principais expoentes desses movimentos de vanguarda, estão a Staatliches Bauhaus, escola alemã de artes e arquitetura, que funcionou de 1919 a 1933, e arquitetos como o alemão (naturalizado norte-americano) Mies van der Rohe, norte-americano Frank Lloyd Wright e o francês Charles-Edouard Jeanneret-Gris, mais conhecido como Le Corbusier. Segundo o professor, Le Corbusier é tido como o mentor intelectual da arquitetura moderna brasileira.Ainda de acordo com Queiroz, é preciso entender Oscar Niemeyer “como uma grande escola e um grande legado para a cultura, a arte e a arquitetura brasileiras”. “Acho que falta um pouco esse tipo de reflexão crítica sobre a obra do nosso maior artista, porque ela está o tempo inteiro encoberta pela imagem do gênio inspirado pelas curvas da mulher e das montanhas. O gênio que faz 2,5 mil projetos e trabalha há 63 anos. Não é possível que a gente não possa incorporar ou assimilar ou aprender alguma coisa do métier da produção da, arquitetura deste grande gênio”, completa. " Fonte: Agência Brasil

Parabéns Oscar, obrigado!

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"Mamita Yunai"

Carlos Luis Fallas Sibaja (1909-1966)

“Mamita Yunai” é a obra mais relevante de Carlos Luis Fallas Sibaja (1909-1966), escritor-activista político costarriquenho relata a realidade política e campesina da Costa Rica quer na zona do café (zona serrana) quer na zona do bananal (costa Atlântica, caribenha), sob a égide do gigante norte-americana “United Fruit”. Documento neo-realista, escrito num estilo quase “naif”, é um bom testemunho de exploração,dos malefícios do capitalismo selvagem e do caciquismo.

Para saber mais sobre Carlos Fallas e sobra o referido livro ver AQUI

Julgo que estará à venda na FNAC

PETIÇÃO PARA EXIGIR O REFERENDO DO TRATADO DE LISBOA

O processo para estabelecer uma constituição na União Europeia prossegue com o objectivo de implementar o próximo tratado antes das eleições europeias de Junho de 2009.

Mas este processo não pode continuar sem a participação directa e a aprovação dos povos europeus. O próximo tratado da UE não pode ser estabelecido sem se ouvirem as pessoas!

X09.eu visa recolher assinaturas de toda a UE apelando para um referendo sobre o próximo tratado europeu.

X09.eu é o desenvolvimento da Carta Aberta aos Primeiros-Ministros endereçada após a Cimeira de Berlim de 25 de Março de 2007 e assinada pelos seguintes 10 deputados do Parlamento Europeu pertencentes a sete diferentes grupos políticos:

• Anna Zaborska, Eslováquia (EPP)
• Panayiotis Demetriou, Chipre (PPE)
• Max van den Berg, Holanda (PSE)
• John Attard-Montalto, Malta (PSE)
• Diana Wallis, Reino Unido (ALDE)
• Silvana Koch-Mehrin, Alemanha (ALDE)
• Ryszard Czarnecki, Polónia (UEN)
• Gérard Onesta, França (GREENS/EFA)
• Tobias Pflueger, Alemanha (GUE)
• Jens-Peter Bonde, Dinamarca (IND/DEM)

X09.eu é apoiado por outros deputados do Parlamento Europe e ONG’s em todos os 27 estados membros.

Assinar a Petição AQUI

Fulgor e Morte de Joaquín Murieta, Pablo Neruda

Editado em 2007 pela Editora Campo das Letras, em colaboração com a Companhia de Teatro Art’Imagem que produziu a respectiva peça, com encenação de Roberto Merino, “Fulgor e Morte de Joaquín Murieta, foi a única peça escrita por Pablo Neruda e narra a vida atribulada e difícil de um emigrante que chega à Califórnia em 1850, durante a “Febre do Ouro” e que quando morre, às mãos dos Rangers, se transforma num ícone de rebeldia perante as injustiças.

Para quem gosta de este género literário, esta obra é um excelente presente de Natal.

...do meu baú...

Shanghai é a minha cidade preferida.
Localizada na embocadura do Rio Yangtze, e por ele dividida, é uma gigantesca urbe onde se pode observar testemunhos arquitectónicos da mais pura China, misturados com Paris de Haussmann, Londres Vitoriana, Chicago dos anos 30 e - do outro lado da margem - com um cenário que faria todo sentido no filme Blade Runner.
Um dos expoentes da velha Shanghai dos anos 30, localizado na Bund (baixa ribeirinha), na Nanjing Road, é o antigo Hotel Cathay, construído em 1929 e antiga propriedade de Victor Sassoon (judeu iraquiano que fez fortuna com o ópio e com armas), rebatizado posteriormente como Peace Hotel.
Recebeu hóspedes famosos, como por exemplo Marshall, Chaplin, Shaw e Noel Coward, e por duas vezes o seu bar - o Jazz Peace Bar – serviu-me de espaço de contemplação e de antro para uma bebida calma…

Costa da Coreia.....no comments....

...inverno..

...do baú daqui...

Um Teatro sem teatro, exposição patente no CCB até 17 de Fevereiro

Um Teatro sem teatro, exposição patente no CCB até 17 de Fevereiro, assente em 4 núcleos - “Anti-teatro” (de Dada a Fluxus), “Homem-actor” (Artaud, Tadeus Kantor e a arte californiana dos anos 60-70), “Para além do minimalismo” e “Dan Graham e James Coleman” – é uma interessante exposição-performativa que nos transporta numa viagem ao mundo do teatro do século XX.

Fotografias da fábrica que produziu Hugo Chavez

(imagens de Caracas)

...Costa Rica...

Por razões de ordem profissional tive que me deslocar à Costa Rica, aproveitando a estadia para conhecer melhor esse país da América Latina, que por razões históricas é dos mais desenvolvidos da área.
Apesar de ter tido pouco tempo livre, esforcei-me por conhecê-lo o mais e o melhor possível, atravessando-o de norte a sul e de este a oeste, dando inclusivamente um saltito ao vizinho Panamá.
A Costa Rica é um concentrado de natureza quanto ao relevo, fauna e flora, sendo também um concentrado humano, desde latinos a germânicos, a negros e índios.
Banhado, simultaneamente, pelo Atlântico e pelo Pacífico, dotado de paisagens contrastantes, como é o contraste entre a selva tropical e os altos prados mais próprios da Suiça que de tal terra.
Artilhado com um “Todo-Terreno”, botas e camisas de algodão mergulhei nas suas profundezas, sendo que muito desse mergulho foi feito a pé – ou melhor dizendo a trepar – já que nem o “jipe” podia circular.
Vi a selva na sua plenitude verde e viva, vi as latas montanhas encimadas por crateras vulcânicas e coroadas por neblinas densas.
Peguei em ramas de café e abanei folhas nos bananais, ouvi roncos de símios e o cantar de milhares de cigarras e demais primas.
Olhei o voo das aves. Aves de rapina, abutres outras de penagem fruta-cor.
Nadei no sereno Pacífico e mergulhei no bravíssimo Atlântico – que lá tem as suas águas bem mais quentes.
Calcorreei as ruas de São José (a capital), de Arruela, Puntarenas, Fortuna, Porto Limón, Porto Viejo e de muitas outras localidades e até participei numa manifestação contra o Tratado de Livro Comércio.
Vi tudo isto acompanhado por um velho e bom amigo e conseguimos ambos a proeza de acabar tamanha vista sem nos zangarmos, facto que para quem conhece um e outro é feito de enorme valia.