Acabei de regressar do Canadá, país que não visitava há oito anos.
O Canadá possui uma população de cerca de 32 milhões de habitantes e uma área de 9.984.670 Km2, dos quais 8,62% são de água.
É um “melting pot” de raças e religiões, onde o pioneirismo convive com o mais arrojado dos pós-modernismos.
Terra de emigração onde se torna difícil reconhecer os de origem anglo-saxónica - apesar da sua marcada obesidade e tonalidade rosa – vive tempos mais difíceis, sobretudo devido à sua excessiva dependência comercial dos Estados Unidos da América, que em abono da verdade, diga-se, tudo fazem para dificultar a vida a este país da Commonwealth, onde sua Majestade a Rainha Isabel II é ainda a Chefe de Estado, para enorme desgosto dos habitantes do Quebec (província canadiana francófona, que vai a caminho do seu terceiro referendo sobre a sua eventual independência).
Comparando o Canadá com Portugal, a diferença do custo de vida é abismal: os canadianos têm a gasolina, a carne, o peixe e a roupa, substancialmente mais barata do que nós, além do que o seu nível salarial é incomparavelmente superior.
Por outro lado, do ponto de vista dos cuidados ambientais, Portugal está muitíssimo mais avançado. A maior parte das fábricas canadianas, sobretudo as ligadas à indústria pesada, se operassem em Portugal eram imediatamente encerradas por falta de condições. É bem verdade que eles têm muito mais terra, água e ar para poluir do que nós temos, no entanto…
Ao nível da utilização das novas tecnologias da informação e da comunicação, excepto nos grandes centros urbanos que é semelhante à nossa, o Canadá está bastante atrasado, comparativamente connosco, facto que até espanta.
Toronto é a maior cidade do Canadá, situada na margem norte do Lago Ontário, é capital provincial de Ontário e a capital económica e financeira do país.
Yonge Street é talvez a sua artéria mais longa e trepidante, onde a cultura é algo claramente globalizado, local onde o planeta se intercruza e manifesta artísitica, comercial e sociologicamente.
Sendo um cultor urbano senti-me muito bem a calcorreá-la horas e horas, apesar do frio permanente e da chuva ocasional.
A última fotografia desta série, apesar de pouco nítida, retrata uma quase batalha entre gaivotas pela posse de batatas fritas que eu ia atirando para o ar, até ao momento em que dezenas de pombos, perfeitamente organizados fizeram um voo picado sobre a caixa das ditas batatas, devorando-as num ápice, numa cena perfeitamente hitchcockiana.
3 comentários:
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gledwood2.blogspot...
all the best!!
Gledwood
"Vol 2"...
Ora, está explicado o silêncio dos últimos dias!...
Mas a "rentrée" foi óptima [e muito informativa, também].
Bj
que cheiura... que bom... :o)
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