Naquela larga língua de areia,
ladeada por milho verde e mar de verdade,
guardada pelo velho forte,
bem mais novo que o céu azul que a cobre,
olhando num perto que parece longe,
o monte de amor, dor e morte,
em que se vislumbra um farol, que em bicos de pés,
espreita por cima das árvores para lá do horizonte,
num acertado, inequívoco e claro testemunho
de que o querer ver se conjuga com sofrer,
nessa praia que é de todos,
sinto um espaço meu de quase toda a minha vida,
e que bom seria que um dia,
no contra-ponto do primeiro
fosse de toda ela por inteiro.
1 comentário:
i'm speechless de tanto sentir.
mesmo, mesmo.
mesmo
tanto
tão
bonito.....
:,o)
...
um beijo a ti.
Enviar um comentário