quinta-feira, 12 de julho de 2007


Não será necessário que te conte muito, porque há qualquer coisa que me diz que arranjaste alguma forma de estares por aqui.

Para mim a consciência, deliberadamente pouco confrontada, da tua ausência define-me a tua presença, não permanente mas de uma constância suficiente.

As tuas marcas, as pegadas que deixaste na minha alma, os teus indícios de vida profusamente espalhados nos nossos espaços que eram teus, asseguram o teu “estar”.

Há sempre a saudade, às vezes terna outras vezes brutal, dependendo do tempo, do modo e da circunstância.

Há sempre a sensação de que ao muito que conversamos poderíamos ter acrescentado mais algumas frases e ao que discordamos um pouco mais de compreensão. Mas é uma sensação que não é angustiante, porque sangue do mesmo sangue e carne da mesma carne, sabem muito mais um do outro daquilo que partilham e tu, com paciência e muito amor, moldaste muito a forma dos meus fundamentos o que te dá sobre mim uma certeza quase certa.

Eu em relação a ti estou em paz, e sinto que em relação a mim também estás.

Mas fazes-me falta.

4 comentários:

Tinta Azul disse...

Pega um beijo :)

Anónimo disse...

Acho que sei do que falas.
Um beijo também, para ti.

Frioleiras disse...

Nada vale a pena
...
a não ser
a Paz
e
a Saúde ...

nana disse...

pois.


....




abraco-te.
forte.