Como a nossa história teria sido diferente com esta última ceia!... Lembrei-me de sacerdotisas de lendas celtas. A senhora que está ao centro, com a mão no seio, diria: - Tomai e comei. Trouxe pão escuro e uma taça de mel, que vos ofertarei de alma e coração, porque é solstício de Verão. E a coisa ficaria por ali, sem ter que morrer ninguém. Acabariam a celebrar a noite mais curta do ano, em clima de orgia e festa. A ceia seguinte seria agendada para o equinócio de Outono, com outro menu, assim, também frugal.
Com o passar do tempo que me tocou, vou-me convencendo que viver é uma constante empreitada de obras, assente em projectos de arquitectura de requalificação de vazios urbanos.
Colecciono memórias, que são as pegadas encontráveis na minha alma.
Nasci instinto-intuitivo e aposto que morrerei perplexo.
Quanto ao demais sou um adorador do Sol e inimigo fidagal do frio...
Tenho pavor da estupidez – da alheia e da própria.
Percebi, atempadamente, que nem sempre há amanhã.
Este é um blog para...
reflexos incondicionados,
verdades relativas,
testemunhos de Ser,
idiossincrasias pessoais e transmissíveis
1 comentário:
Como a nossa história teria sido diferente com esta última ceia!...
Lembrei-me de sacerdotisas de lendas celtas.
A senhora que está ao centro, com a mão no seio, diria:
- Tomai e comei. Trouxe pão escuro e uma taça de mel, que vos ofertarei de alma e coração, porque é solstício de Verão.
E a coisa ficaria por ali, sem ter que morrer ninguém. Acabariam a celebrar a noite mais curta do ano, em clima de orgia e festa.
A ceia seguinte seria agendada para o equinócio de Outono, com outro menu, assim, também frugal.
Enviar um comentário