domingo, 22 de julho de 2007

...Cinema Paraíso...




Ontem ao fazer o habitual “chan-zap” deparei-me, na RTP 1, com o filme “O Cinema Paraíso”, que considero uma das mais belas obras primas da sétima arte.
“O Cinema Paraíso” representa tudo o quanto o cinema pode ser em termos de criação artística.
Para além da sua qualidade intrínseca – realização, imagem, interpretação – ligam-me a este filme laços que resultam de alguma semelhança biográfica, que resultam de dois aspectos fundamentais: o espaço cinema enquanto cenário mágico de crescimento e a forma como o protagonista (adulto) lida com os “frames” da sua própria memória.
Um dos locais onde cresci foi num cinema, cujo proprietário era o meu avô. A partir daí…




Ficha TécnicaTítulo Original: Nuovo Cinema Paradiso


Gênero: Drama;Tempo de Duração: 123 minutos; Ano de Lançamento (Itália): 1988


Estúdio: TF1 Film Productions / Les Films Ariane / Cristaldifilm / RAIDistribuição: Miramax Films


Direção: Giuseppe Tornatore


Roteiro: Giuseppe Tornatore


Produção: Mino Barbera, Franco Cristaldi e Giovana Romagnoli


Música: Andrea Morricone e Ennio Morricone


Direção de Fotografia: Blasco Giurato


Desenho de Produção: Andrea Crisanti


Figurino: Beatrice Bordone


Edição: Mario Morra


Elenco: Antonella Attili (Maria - jovem), Enzo Cannavale (Spaccafico), Isa Danieli (Anna), Leo Gullotta (Usher), Marco Leonardi (Salvatore - adolescente), Pupella Maggio (Maria - idosa), Agnese Nano (Elena - adolescente), Leopoldo Trieste (Padre Adelfio), Salvatore Cascio (Salvatore - criança), Roberta Lina (Lia), Nino Terzo (Pai de Peppino), Jacques Perrin (Salvatore - adulto), Brigitte Fossey (Elena - adulta), Philippe Noiret (Alfredo), Tano Cimarosa, Nicola Di Pinto






”Nos anos que antecederam a chegada da televisão (logo depois do final da Segunda Guerra Mundial), em uma pequena cidade da Sicília o garoto Toto (Salvatore Cascio) ficou hipnotizado pelo cinema local e procurou travar amizade com Alfredo (Philippe Noiret), o projeccionista que se irritava com certa facilidade, mas paralelamente tinha um enorme coração. Todos estes acontecimentos chegam em forma de lembrança, quando agora Toto (Jacques Perrin) cresceu e se tornou um cineasta de sucesso, que recorda-se da sua infância quando recebe a notícia de que Alfredo tinha falecido…”

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