“Livraria Lello & Irmão O edifício da chamada Livraria Chardron ou mais exactamente Livraria Lello & Irmão, situado na Rua das Carmelitas, foi mandado construir propositadamente para esta finalidade sendo inaugurado a 13 de Janeiro de 1906. No Porto abria assim as portas aquela que se tomaria uma das principais livrarias do país, conhecida mesmo no estrangeiro.O edifício possui amplo arco abatido de estilo neo-gótico, cuja entrada se divide numa porta central, ladeada por duas montras que constituem os verdadeiros expositores públicos da livraria. De realçar o rendilhado que encima o edifício, todo ele um autêntico monumento artístico que já mereceu classificação de património nacional. O interior, de ambiente acolhedor, pontifica os livros e uma decoração impressiva. Uma vasta sala, com uma galeria que dá acesso a uma escada ornamental, onde correm algumas mesas que servem para exposição dos livros. Bancos em madeira e revestidos a couro e estantes a toda a altura desta sala perfazem o espaço interior próprio de uma livraria actual, mas que guarda a memória do passado. Existem nos pilares da livraria bustos de ilustres homens de letras: Eça de Queiroz, Camilo Castelo Branco, Antero de Quental, Tomás Ribeiro, Teófilo Braga e Guerra Junqueiro. Decorridos quase 90 anos após a abertura da Livraria Lello, a imagem foi restaurada e modernizada no seu interior. Actualmente de entre os modernos serviços que presta destaca-se a Galeria de Arte permanente, onde se pode apresentar obras de pintura e de escultura, realizar e calendarizar leilões de arte (ourivesaria) e, sobretudo, dinamizar o espaço reservado aos leitores, artistas e intelectuais.” (fonte AEP).
E era aqui, à guarda dos livros e do Senhor Domingos, que a minha mãe me deixava enquanto fazia compras na Baixa.
Depois, quando regressava a me buscar, era certo e sabido que me oferecia o livro que eu folheava.
Neste Dia da Mãe, obrigado minha mãe. Obrigado por teres sabido semear em mim a vontade imensa de abrir todas as janelas do mundo.
Até.
Depois, quando regressava a me buscar, era certo e sabido que me oferecia o livro que eu folheava.
Neste Dia da Mãe, obrigado minha mãe. Obrigado por teres sabido semear em mim a vontade imensa de abrir todas as janelas do mundo.
Até.
5 comentários:
Comovi-me. Beijo :)
:,o)
....
um beijo
cheio
de ternura.
@-,-'-
Linda...! Uma pérola! Que bom, saber que teve uma mãe que lhe incutiu muitos valores!!! Um Abraço de admiração á sua mãe, e também a si, porque soube aproveitar!!! ;))))
;) :)))
beijo grande...
esta livraria é um doce. a primeira vez que lá entrei, foi numa noite de janeiro gelado, às 4h da manhã, no encerramento do Porto Capital da cultura.
Foi encantador, uma experiência mágica.
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